Era uma vez uma Escola, que nasceu muito pequenina, mas já com a promessa de que um dia seria grande, pois havia nascido de um sonho. O sonho ganhou vida, tornou-se obra pelas mãos do homem que o sonhou e que deu a esta Escola o nome que ela tem. Outras mãos se juntaram na construção de um Projeto que foi crescendo e que alargou desde o Berçário até ao 9.º ano. Outras mãos e outros nomes cruzam a sua história com a construção desta casa do saber, do ser, do saber ser. Esta Escola cresceu. É hoje povoada pela história de vida de tantas crianças que ao longo de cinco décadas percorreram aqui uma etapa tão significativa dos seus percursos escolares. Testemunhámos, tantas vezes, a emoção da despedida no final do 3.º ciclo, momento de felicidade, mas muitas vezes com a expressão da vontade de poder continuar e com a nostalgia da partida na idade em que tudo começa para uma nova vida: a etapa do Ensino Secundário. E o sonho foi crescendo, clamando por mãos que o soubessem tornar real. Aproxima-se a realização deste sonho: a abertura do Ensino Secundário. Num mundo em transformação ao nível político, económico, tecnológico, cultural, mas também ao nível moral, urge encetar desafios que induzam mudança. E o desafio é dar continuidade à visão que é o pilar do Projeto Educativo que, ao longo dos anos, se foi desenhando: fomentar a aprendizagem e o sucesso Educativo, ao mesmo tempo que se investe na consolidação da formação da identidade da pessoa do aluno, o qual se encontra em plena fase de mudança, de questionamento, de procura ativa de percursos para a vida adulta que se avizinha. Na Escola, os alunos não são ilhas; são os protagonistas de escolhas pessoais que devem ser efetuadas do um modo securizante. Encorajar o voo é dar voz aos alunos para que a Escola possa ter asas para continuar a voar.
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