A importância da Medicina Física e Reabilitação para a qualidade de vida não deixa dúvidas. Os profissionais desta área contribuem consideravelmente para o bem-estar dos pacientes por meio de intervenções não farmacológicas e que melhoram dores, posturas, doenças entre outros estados. Conheça nesta edição o trabalho da Clínica de Medicina Física e de Reabilitação da CEBI.
Trimestral • Ano 36 • Setembro 2018 • Diretor Nuno Lopes Fundador José Álvaro Vidal • Número 355 • Preço 0,50€
A importância da Medicina Física e Reabilitação para a qualidade de vida não deixa dúvidas. Os pro- fissionais desta área contribuem consideravelmente para o bem-estar dos pacientes por meio de inter- venções não farmacológicas e que melhoram dores, posturas, doenças entre outros estados.
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cina Física e de Reabilitação da CEBI. ÇÃ0
Conheça nesta edição o trabalho da Clínica de Medi-
2 xperiê OFISS ma ue Para qualquer estudante do curso de fisioterapia, o momento de decisão dos estágios curri - culares é sempre associado a expectativa e ansiedade, visto que aí se decide a que contex- tos estaremos expostos antes de entrarmos no mercado de tra- balho, dando-nos a primeira experiência realmente prática e completa da intervenção do fisioterapeuta. Estagiar na Clínica de Medi- cina Física e de Reabilitação da Fundação CEBI foi a minha última experiência como esta- giário, no entanto, teve uma influência muito importante no meu rumo profissional. A prática clínica privada foi para mim uma novidade, pois sem- pre estive exposto a contexto ONAIS cam J
S m João Vasco de Jesus Fisioterapeuta João Vasco de Jesus Fisioterapeuta João Vasco de Jesus Fisioterapeuta João
3 ências SIONA rca hospitalar no meu percurso aca- démico; o trabalho desenvolvido na Clínica da Fundação CEBI despertou-me para a relevância do trabalho do fisioterapeuta na comunidade; mostrou-me que este é tão ou mais desafiante que todos os outros, ensinou-me a estar preparado para dar res- posta às mais diversas necessi- dades dos utentes que recorrem a este serviço, proporcionando- -me sempre experiências únicas de crescimento, enquanto aluno mas também enquanto cidadão consciente do que me rodeia e dos mais diversos desafios que existem na comunidade. Esta experiência nunca teria sido possível se o ambiente criado pelos profissionais que lá trabalham não tivesse sido tão propenso ao crescimento, não só pelo ensino formal proporcionado pelas fisioterapeutas orientado - res, com as quais tive a oportu- nidade de contactar, mas também e a meu ver, acima de tudo, pela aprendizagem através da obser- vação de excelentes profissionais a prestarem um serviço de saúde de alta qualidade, fruto não só da experiência mas também pelo constante esforço de atualiza- ção de toda a equipa técnica. Assim, quando por fim terminei a licenciatura e tive a oportuni- dade de me juntar a esta equipa que tanto me ensinou e continua a ensinar, a única coisa que me fez hesitar foi a incerteza se estaria à altura deste desa- fio, no entanto, com o apoio de todos, foi como voltar a casa.
ATÉ AO MOMENTO, JÁ PASSARAM PELA CLÍNICA CERCA DE 20 ESTUDANTES DE FISIOTERAPIA, ORIUNDOS DE VÁRIOS PAÍSES, E 4 ESTAGIÁRIOS DO CURSO DE TÉCNICOS AUXILIARES DE FISIOTERAPIA.
Maria João Grilo Fisioterapeuta e orientadora de estágios da CMFR
VÁRIAS A FORMAR PESSOAS DÉCADAS
Em todos os cursos relacionados com a saúde, talvez mais que em outras áreas do saber, há necessidade de dar os primeiros passos na profissão com “rede”, isto é, sob a orientação e supervisão de profissionais mais experientes que providenciem segu - rança, tirem dúvidas, expliquem procedimentos, promovam reflexão. Em suma, alguém que facilite a transição do estudante da componente teórica do curso para a vertente prática da profissão. Este processo é enriquecedor para o estudante e para o orientador clínico pois, enquanto o estudante beneficia do saber e da experiência clínica do orientador, este é desafiado a refletir constantemente na sua intervenção, a rever e explicar o seu suporte e siste - matizar a sua prática clínica, promovendo também a sua aproximação ao meio académico.
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A Clínica de Medicina Física e de Reabilitação da Fundação CEBI tem vindo a proporcio- nar estágios há vários anos nas áreas de Terapia da Fala (1º ao 4º ano, com alunos da ESSA e UAL), Fisioterapia (3º ano, 4º ano, ERASMUS e ERASMUS +, com alunos da ESTSL e outras) e Técnico Auxiliar de Fisioterapia (estágio de final de curso de várias escolas). Em Fisioterapia, os estágios ministrados compreendem as valências de patologias mús - culo-esqueléticas, neuromusculares e pediátricas. Só este ano, e até ao momento, já passaram pela Clínica cerca de 20 estudantes de Fisioterapia (alguns deles de ERASMUS provenientes de Espanha, Itália, Polónia e Finlândia) e 4 estagiários do curso de Técnicos Auxiliares de Fisioterapia. Os estágios de ERASMUS são uma mais-valia pois, para além do referido anteriormente, permitem o contacto profissional com países diferentes, com culturas diferentes, logo com formas diferentes de abordar e vivenciar a profissão.
A Clínica da Fundação CEBI já recebeu igualmente estagiários com alguma projeção (olím - pica e para-olímpica), oriundos do mundo desportivo, que vieram a integrar a nossa equipa de trabalho e estagiários de proveniências diversas, tais como Espanha, Itália, Bulgária, Hungria, Polónia, Finlândia e Estónia. Para além de vantagens para profissionais e estudantes, a formação é também uma mais - -valia para os utentes, pois estes sentem um maior acompanhamento por parte do téc- nico e tomam maior consciência da sua patologia e do seu tratamento. O feedback de utentes, estagiários e profissionais de saúde tem sido continuamente muito favorável aos estágios académicos, pelo que a vocação formativa desta Clínica tem todas as condições para perdurar.
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uma VERDADEIRA
Manuela Amaral Diretora da Clínica
A Clínica de Medicina Física e de Rea- bilitação (MFR), com 30 anos de exis - tência, sendo parte integrante de uma Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS) como é a Fundação CEBI, continua, tal como desde o seu início, a procurar ir ao encontro das expectativas e necessidades da comunidade, inovando e modernizando os seus procedimentos técnico/clínicos e administrativos, mas não descorando nem a sua consistência e sustentabilidade económico/financeira, nem a humanização dos serviços, nem a qualidade de vida e segurança dos seus utentes e colaboradores. A Reabilitação é, por excelência, a área privilegiada e a área em que a Fundação tem investido não só na qualidade téc- nica dos seus colaboradores, como tam- bém na procura de inovação de equipa- mentos e serviços. Alguns dos serviços da Clínica de MFR foram mesmo pionei- ros no Concelho de Vila Franca de Xira, como a Mesoterapia para tratamento da
dor, as Ondas de Choque Extracorporais Radiais e, mais recentemente, a Reabi- litação Perineal e a Magnetoterapia. A Reabilitação Pediátrica é uma das áreas de extrema importância, com profissio - nais habilitados, treinados e com larga experiência no tratamento de reabili- tação de crianças com as mais diversas patologias neurológicas. A Terapia da Fala (para crianças e adultos), inte - grada na globalidade da MFR, é mais um serviço que a Clínica presta à população e que é muito procurado, dada a escassez de locais convencionados com o SNS. Estando integrada numa Instituição com valências tão diversas, a Clínica cola- bora com os outros Departamentos nomea- damente na assistência às crianças do DES (para Terapia da Fala e Fisiote - rapia), a utentes do DAAI e do Colé- gio José Álvaro Vidal, e a todos os colaboradores da Fundação. Nos últimos anos, a Clínica de MFR também se des- tacou como entidade idónea na forma-
de Medicina Física e de Reabilitação
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A CLÍNICA DA CEBI FOI PIONEIRA NO CONCELHO DE VILA FRANCA DE XIRA EM SERVIÇOS COMO A MESOTERAPIA , AS ONDAS DE CHOQUE EXTRACORPORAIS RADIAIS , NA REABILITAÇÃO PERINEAL E NA MAGNETOTERAPIA
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ção, realizando estágios académicos - colaborando com diversas Faculdades dos Cursos de Fisioterapia e de Terapia da Fala e ainda com as Escolas de Formação de Técnicos Auxiliares de Fisioterapia, recebendo também um grande número de estudantes de Erasmus dos mais variados países da Europa. Também no que diz respeito à procura de melhoria contínua dos seus servi- ços, foi o 1º Departamento da Fundação a ser Certificado pelo Sistema de Ges - tão de Qualidade (em 2006), na altura com o ISO 9001:2005, sendo das poucas Clínicas de MFR a ter um SGQ, estando atualmente certificada pela nova Norma ISO 9001:2015. Não sendo uma unidade de saúde de aten- dimento de urgências, foi pioneira na aquisição de equipamento e formação de colaboradores na reposta a situações de emergência como é o caso da Paragem Cardiorrespiratória. Assim, desde 2015 que tem equipamento de Desfibrilhação
Automática Externa (DAE) com a maioria dos seus colaboradores habilitados com Curso de Suporte Básico de Vida pela AHA (American Heart Association). Ainda nesta procura de modernização/ atualização dos sistemas de registos clínicos e administrativos, a Clínica aderiu ao Processo Clínico Digital com a aquisição de aplicação específica para a área da MFR e, atualmente, para além da informatização de todos os procedi- mentos administrativos, todos os médi- cos fazem os registos clínicos em sis- tema informático, perspetivando-se para breve a utilização plena do Software por todos os Terapeutas e Técnicos. Trata-se de um Serviço que responde em pleno às necessidades de cuidados com as suas estruturas, equipamentos e recursos humanos, articulados sistemi- camente ao contexto do funcionamento em equipa, garantindo a eficácia, eficiência e humanização com respetivos ganhos em saúde e qualidade de vida.
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UMA OFERTA
GLOBAL Nuno Lopes Diretor da newsletter Despertar CEBI
As três décadas de existência da Clínica de Medicina Física e de Reabilitação da CEBI são marcadas por um esforço contínuo em adequar os seus serviços e a sua gestão a uma resposta cada vez mais qualifi - cada e direcionada para as crescen- tes necessidades dos utentes. Existe, porém, um trabalho mais invisível, mas de igual importân- cia, na assistência a um vasto e heterogéneo público interno da Fun- dação CEBI. Das crianças residentes na Casa de Acolhimento, passando pelos alunos do Colégio José Álvaro Vidal ou os utentes do Departamento de Acolhimento e Apoio a Idosos (DAAI), todos são devidamente acom - panhados. Pela natureza da sua situação, a intervenção junto das crianças da Casa de Acolhimento e dos utentes do DAAI assume particular importância. Para as crianças residentes na Fun- dação, a proximidade da Clínica, a
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variedade e qualidade de respostas ao nível das terapias de desenvol- vimento e reabilitação - Terapia da Fala e Fisioterapia - e a existência de acordos com o Serviço Nacional de Saúde têm sido elementos faci- litadores para o seu apoio clínico. Também a disponibilidade dos médi- cos e das terapeutas em situações de urgência constituem-se como aspetos de destaque na relação entre estes dois Departamentos da CEBI. São con- dições como estas que proporcionam uma recuperação e um desenvolvi- mento tão harmoniosos quanto possí- vel às crianças acolhidas, designa- damente nos domínios Psicológico, Social, Educativo e da Saúde, de forma dinâmica e individualizada. No que diz respeito ao apoio a Ido- sos, para além de uma área espe - cífica e horas privilegiadas para tratamento dos utentes no espaço da Clínica, uma fisioterapeuta des - loca-se duas vezes por semana ao DAAI para promover aulas de movi- mento. Durante meia hora, homens e mulheres acompanham a par e passo todos os gestos indicados pela terapeuta. Por natureza, os Idosos vão perdendo capacidades motoras e, a nível psicológico, podem até desenvolver apatia e, por isso, uma maior mobilidade vai trazer-lhes mais independência, melhor condi- ção física e disposição anímica. Quanto aos movimentos não podem ser muito exuberantes. São na sua maio- ria movimentos associados às ativi- dades diárias onde trabalham algu - mas partes do corpo como a coluna, membros superiores e inferiores e realizam alguns alongamentos. A articulação com os restantes Departamentos da Fundação é uma evidência. Uma mais-valia. Aspetos que conferem a esta Clínica um posi- cionamento único, de serviço global e verdadeiramente comunitário.
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reabilitação na qualidade de vida
Texto escrito ao abrigo do antigo Acordo Ortográfico
A percepção que o indivíduo tem da sua posição na vida de acordo com o contexto em que está inserido, sua cultura, valores, bem como quanto aos seus objectivos, expectativas e preocupações correspondem a um conceito que se pode definir como “Qualidade de Vida”, de acordo com a Organi - zação Mundial de Saúde (OMS). É um conceito muito vasto, que integra aspectos tão variados como saúde física, estado psicoló- gico, nível de dependência, relações sociais, crenças e interacção com o meio ambiente. A preocupação com a “Qualidade de Vida” e a sua relevância na actividade assistencial, é recente, se inserida na história da Humanidade. A OMS lançou em 1997 um programa que tinha como título “Saúde para todos até ao ano 2000”. Este programa, com 37 metas, incluía algumas bastante para - digmáticas, de que destaco: “Mais anos à vida”, “Mais vida aos anos” e “Mais qualidade de vida para todos”. A especialidade de Medicina Física e de Reabilitação (MFR) em muito assenta a sua intervenção no pressuposto destas metas. Ao “educar para estilos de vida saudáveis e promovendo a prática regu - lar de exercício físico”, ao “cuidar da pessoa doente, reabilitá-la, maximizando a sua função e se possível restituindo-a à sua vivência anterior” e ao “acompanhar as pessoas em etapas difíceis, ao longo de todo o percurso da vida humana, desde a sua concepção até à morte”. Nu mundo dinâmico e em constante transformação também os conceitos são mutáveis e o de qualidade de vida tem sofrido (e por certo continuará) enormes alterações ao longo das épocas, fruto de novos conhecimentos, objectivos alcançados e de novos desafios. De igual modo o conceito, aliás, a percepção do mesmo, é extremamente variável; o que um jovem Japonês percepciona como qualidade de vida não é por certo o mesmo que um jovem Santomense percepcionaria como tal. E o que para um adulto activo e saudável em qualquer país do mundo poderá ser qualidade de vida, é bem diferente do que um idoso, dependente, considera. Condições socioeconómicas, culturais e crenças, para além da idade e estado de saúde, em muito modulam a percepção/conceito de qualidade de vida. O que parece ser consistente é que, à medida que as pessoas envelhecem, bem como em situação de doença e deficiência, a qualidade de vida torna - -se fortemente determinada pelos graus de autonomia e independência. Assim sendo, é claríssima a associação entre qualidade de vida e a especialidade médica MFR. De acordo com a “Union Européen de Médicins Specialistes” a MFR é uma especialidade médica res - ponsável pela prevenção, diagnóstico, tratamento e organização do programa de reabilitação de indivíduos afectados funcionalmente, por uma doença, traumatismo ou deficiência, em todos os gru - pos etários e nas condições aguda e crónica. A reabilitação está assim presente ao longo de todo o percurso de vida e em todos os segmentos de cuidados de saúde. Os seus principais objectivos são a promoção das funções física e cognitiva, a actividade (incluindo os comportamentos), a participação (incluindo a qualidade de vida) e a modificação de factores pessoais e ambientais (dos quais se destacam os produtos de apoio), orientada por um modelo bio-psico-social. As equipas de Reabilitação são multiprofissionais e incluem médicos Fisiatras, Fisioterapeutas, Terapeutas Ocupacionais e da Fala, Enfermeiros, Psicólogos, Técnicos Ortoprotésicos, Assistentes de Reabilitação, e Sociais, entre outros, que actuam em multidisciplinariedade, complementando- -se numa intervenção sinérgica. A comunicação é fundamental em Reabilitação e metas de tratamento apropriadas, realistas e atem-
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Leonor Prates Diretora do Serviço de Medicina Física e de Reabilitação do Hospital Prof. Doutor Fernando Fonseca EPE
padas devem ser propostas no contexto de programas de reabilitação globais e coordenados, com ajuste de objectivos de acordo com a evolução, sempre centrada no utente/doente e na família/ cuidadores. Estes são elementos cruciais em todo o plano de Reabilitação, bem como em todos os processos e domínios da saúde; identificando melhor do que ninguém o que é mais importante, o que é mais relevante para a sua satisfação e qualidade de vida. A transversalidade da especialidade de Reabilitação impõe estreitas interrelações com as outras especialidades médicas e cirúrgicas, nos diversos segmentos da Rede de prestação de cuidados de saúde e também o relacionamento com outros grupos profissionais, como Educadores, Professores e Monitores de várias áreas, que interferem/contribuem para a capacitação e habilitação dos indi - víduos; o que deve estar contemplado nas politicas e procedimentos de Reabilitação, de acordo com as boas práticas clinicas e as guidelines científicas. A intervenção da MFR, sua avaliação clinico-funcional e plano de cuidados de doentes/utentes, determina melhores resultados, maior autonomia e qualidade de vida, com consequentes ganhos económico-financeiros, para além dos inquestionáveis ganhos humanos. No nosso país, a oferta de cuidados de reabilitação, mais ou menos organizados e diferenciados, distribui-se pelos Cuidados Primários de Saúde, Centros/Clinicas de ambulatório, Serviços Hospi - talares, Unidades integradas na Rede Nacional de Cuidados, Centros especializados de Reabilitação (existem quatro a nível nacional) e em Instituições várias. A Fundação para o Desenvolvimento Comunitário de Alverca, também designada como Fundação CEBI, é uma dessas Instituições, que presta cuidados de Reabilitação e que promove a melhoria da qua- lidade de vida dos seus utentes. A Fundação CEBI, que iniciou a sua actividade em 1968, celebra agora o seu cinquentenário, é uma Instituição particular de Solidariedade Social Portuguesa, sem fins lucrativos, cuja actividade é dirigida às crianças, jovens, idosos e famílias, com particular atenção aos mais desfavorecidos. A CEBI, teve uma actuação inicial centrada na Educação e Formação da criança, capacitando-a em polidominios com excelência. Disso é prova o Prémio Educação da Fundação Calouste Gulbenkian, que lhe foi atribuído em 2009. Mas para além da intervenção na Educação, a Acção Social e a Saúde têm sido igualmente relevantes na CEBI. A CEBI tem um importante e activo papel no apoio a inúmeras famílias, apoio a idosos e prestação de cuidados de MFR. Apoia deficientes, minimizando a sua exclusão, contribuindo muito para a sua capacitação e maior independência. Se as barreiras físicas ou ambientais são de resolução mais fácil, implicando muitas vezes apenas a aplicação da lei já existente e a disponibilização dos recursos necessários à sua eliminação, a supressão de barreiras culturais e psicológicas é um processo muito mais moroso e árduo; e a CEBI, na sua intervenção no dia a dia, tem sido muito inclusiva, acentuando o quanto a diferença não é uma ameaça, mas sim um desafio, uma oportunidade para um enriquecimento mútuo. Apesar da diferença, algo de igual há em todos nós, que nos leva a ter ambições comuns como a satisfação, bem estar e qualidade de vida. A MFR e a CEBI, funcionando em sintonia, promovem funcionalidade e autonomia para melhor quali- dade de vida.Enquanto Fisiatra sinto-me muito sensibilizada e satisfeita pela vossa existência. Sinceros parabéns, que a CEBI continue por mais 50 anos (e muito mais) a prestigiar a vida humana, a sua individualidade e dignidade, destacando-se no panorama nacional como paradigma a replicar. Obrigada.
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CLÍNICA DE MEDICINA FÍSICA E DE REABILITAÇÃO FUNDAÇÃO CEBI CONSULTAS DE FISIATRIA RECOLHA DE ANÁLISES CLÍNICAS PILATES CLÍNICO PREPARAÇÃO E REABILITAÇÃO PRÉ E PÓS PARTO REABILITAÇÃO PERINEAL
TRATAMENTOS • Fisioterapia; • Terapia da Fala • Terapia Ocupacional • Mesoterapia • Ondas de Choque
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Teresa Rodrigues
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