Despertar CEBI | Set. 2020 | Sempre na linha da frente

TORNAR a realidade numa paleta de cores sem fim. Com afeto e amor, por favor.

“Tivemos sempre uma preocupação muito grande em transmitirmos segurança, confiança e esta - bilidade”, começou por explicar Olga Fon- seca, Diretora do Departamento de Emergên- cia Social, ainda que “a desdramatização da situação que estávamos a viver” tivesse que ser “consciente, responsável e com uma narra- tiva adequada a cada idade”. Os porquês nunca deixaram de existir. Mas também nunca ficaram sem resposta. “Era preciso tranquilizar as crianças e explicar-lhes o que estava a acon- tecer”. Até porque, se é verdade que a Casa de Acolhimento da CEBI é o lar das crianças Foi preciso tranquilizar as crianças e explicar-lhes o que estava a acontecer. De forma consciente e responsável. Quando a Casa se transforma no único espaço disponível

Coordenar, comunicar e confiar. Foi com estas três premissas que o Departamento de Emergên- cia Social (DES) da Fundação CEBI reinventou a sua atuação durante o período de pandemia, não perdendo de vista a necessidade de pro- teção de todos os que fazem parte da sua Casa de Acolhimento. A gestão foi “bastante com- plexa” pois, para além das necessárias adap- tações do espaço físico e no funcionamento do serviço, foi preciso não perder o foco nos 30 Projetos de Vida que, logicamente, não podiam parar. O trabalho foi acrescido pois multiplicaram-se o conjunto de emoções e sentimentos para gerir. Entre as crianças acolhidas, cuja normalidade o Covid-19 vol - tou a abalar, como também, junto de toda a equipa adulta e profissional, que foi incan - sável e que demonstrou um verdadeiro sentido de comprometimento e missão. A Casa, essa, não deixou em tempo algum de ser equilíbrio e bem-estar, um porto seguro que continua a dar colo, a tranquilizar e a encher de esperança.

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