Quando o amor ultrapassa as fronteiras temporais da pandemia
É uma Casa de partilha, de afeto e de his - tórias que se cruzam. Oferece uma resposta integrada, e, por isso, junta no mesmo espaço, crianças, Idosos e famílias monoparentais. Com uma Comunidade de utentes tão diversificada, o Centro de Recursos da Ericeira (CRE) da Fun- dação CEBI comporta um projeto especial, num equipamento que educa, que cuida e que ampara. E que, como tantos outros, não pôde suspender o cuidar de vidas durante a pandemia. As suas equipas viram-se obrigadas a reinven- tar estratégias e metodologias, numa adapta- ção constante a uma nova realidade que, ainda hoje, muda de dia para dia, com um objetivo primeiro e essencial: proteger todos aqueles a quem serve. Como Escola, como Lar, como Casa e como profissionais. “Foram preocupações maiores do que aquelas que tivemos individualmente ou nas nossas casas. Aqui cuidamos de muitos e garantir a sua segurança foi sempre a prioridade”. Prevenir um cenário de contágio obrigou a muito rigor e à conjugação de diversos esforços e sinergias de toda a equipa, pois ninguém o conseguiria de outra forma. Foi assim que Teresa Rodrigues, Diretora, começou por relembrar os tempos desafiantes que o CRE viveu nos últimos meses. É que aqui, explica, cuida-se com rigor e amor, palavras de ordem numa Casa onde não falta proximidade. Entre todos e cada um. Um “equilíbrio muito importante”, revela. Desde meados de março que “tudo é diferente”.
Veja aqui um resumo desta entrevista
28
Powered by FlippingBook