Veja aqui um resumo desta entrevista
A área da Saúde encerrou a sua atividade presencial
Garantir a segurança de todos foi primordial. Ainda assim, repensaram-se serviços que permaneceram em funcionamento, à distância. O objetivo era simples: “não perdermos a ligação aos utentes e afirmar a nossa presença junto da Comunidade”. Nem é justo considerar que “a Clínica da CEBI fechou completamente”. Pelo contrário. “Continuámos a fazer atendimentos através de telefone e via e-mail e mantivemos os serviços possíveis por videoconferência – como a Terapia da Fala, o Pilates Clínico e os cursos de Preparação para o Parto e Pós-parto”. Manuela Amaral afirma que foi “um período muito difícil”, onde foi essencial “manter o espírito de equipa”. Por isso, esclareceu, o corpo clínico “manteve-se sempre em contacto, o que foi emocional- mente muito importante”.
Não perder a ligação e afirmar presença junto da Comunidade Um desafio superado.
O desafio foi gigante e tomou várias dimensões, mas o denominador das preocupações foi comum: com os atendimentos presenciais suspensos, era preciso “chegar aos utentes que mais precisavam”. Ana Rita Figueira, Terapeuta da Fala, acredita que esse “foi um desafio superado” pois, em alguns casos, encontrou até “evoluções positivas”. Salvaguardando “situações de patologias e com maiores dificuldades”, a verdade é que, em casa, “os pais conseguiram estimular as suas crianças, com os exer- cícios que enviámos, durante 24 horas”, o que é “muito distinto de uma consulta, com horas de início e de fim”. Isso gerou resultados e um “ feedback muito positivo”. Para a Terapeuta “foi necessário reapren- der a pôr em prática a profissão” pois “nós estamos muito habituados ao toque, ao conforto e ao miminho”, pelo que, “a barreira do ecrã de computador exigiu que aprendêssemos a trabalhar de outra forma”.
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