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Quando a única hipótese é permanecer na linha da Frente
O trabalho diário da CEBI foi revestido de muitas dificuldades e desafios a ultrapassar, fruto da pandemia de Covid-19 que se abateu sobre o mundo. Neste período especialmente marcante, cada instante foi crucial e desafiador na CEBI, na obtenção da melhor solução para as suas Comunidades. E continua a sê-lo atualmente. Só uma resposta organizacional forte, concertada e com especial atenção aos mais carenciados e aos socialmente excluídos era possível, espelhada, em particular, naquilo que foi a atuação do Departamento de Intervenção Social e Comunitária nesta pandemia. Como um todo coeso, seguindo as indicações precisas delineadas pela Administração e Dire- ção Geral, a resposta de todos os Departamentos e Áreas de Apoio à Intervenção foi rápida e flexível. Não se conseguiriam os resultados obtidos de outra forma. Longos dias de “pontes tele - fónicas”, 24 sob 24 horas, entre Administração, Direção Geral e restantes Direções num combate cerrado contra um inimigo invisível, na operacionalização de inúmeras alterações aos serviços. Cenário que, seguramente, se manterá nesta segunda metade do ano. Todos os Colaboradores da CEBI estiveram sujeitos a uma pressão emocional acrescida, inun- dados de diretrizes de combate à doença, que numa fase inicial expiravam poucos dias depois de serem comunicadas. Mas os Planos de Contingência definidos, com os ajustes que foram sendo intro - duzidos, sempre que se justificou, provaram estar à altura. O trabalho interdepartamental também foi uma realidade, em particular na área da Saúde que esteve articulada e serviu de suporte ao Apoio a Idosos e Casa de Acolhimento, como se percebe nesta edição. A compra de Equipamentos de Proteção Individual, em quantidade necessária, numa organização da dimensão da CEBI, também se tornou rapidamente numa ameaça à sua sustentabilidade financeira, obrigando a que a Administração delineasse vários cenários económico-financeiros para a Fundação.
As orientações governamentais levaram-nos ao isolamento social. No entanto, estar na linha da frente pressupõe não fechar. Não se pode parar. Os utentes da CEBI continuaram cá. E a Fundação não parou. Para além das respostas de Educação, do Social e da Saúde, todas as áreas de apoio à intervenção, da Contabilidade ao Gabinete de Qualidade, não pararam e responderam afirmativamente. Numa primeira fase em regime de teletrabalho e depois com equipas “em espelho”, adaptando e reforçando serviços, alicerçados em Planos de Contingência delineados. Um trabalho concertado entre todas as áreas de intervenção da Fundação, que gerou sinergias e acrescentou valor. O Gabinete de Comunicação e Imagem reforçou a sua atuação em todos os canais oficiais da CEBI, com publicações que chegaram a ser bidiárias no Facebook ou no website , partilhando conteúdos de grande qualidade pedagógica e atividades familiares nas áreas das ciências, das artes ou da música. A comunicação multiplataforma que manteve contribuiu para assegurar que a Fundação continuava próxima das suas audiências, internas ou externas, e atempadamente informadas. Alguns projetos
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