Despertar CEBI | Set. 2020 | Sempre na linha da frente

iniciados em quarentena ainda se mantêm, onde breves vídeos espelham, na primeira pessoa, as transformações e os desafios enfrentados pelos seus profissionais. O suporte à linha da frente também foi realizado por Departamentos como o Administrativo, Financeiro e de Planeamento (DAFP), que conti- nuou “a dar resposta on time aos seus clientes, em particular junto dos Departamentos que nunca fecharam: Apoio a Idosos (Alverca e Eri- ceira), Casa de Acolhimento e posteriormente o Colégio José Álvaro Vidal e a Clínica de Medicina Física e de Reabilitação”, assegurou-nos a Diretora Carla Gil. Na transição de processos físicos para o digital, com a forçosa defi - nição de novos procedimentos, foi claro que duas áreas teriam de con- tinuar em trabalho presencial – a Secretaria e o gabinete responsável pelas Compras da Fundação. A Secretaria foi fundamental, em parceria com o Gabinete de Comunicação, num processo exigente e contínuo de esclarecimento a utentes, em função do período de enorme incerteza que se vivia e quando ainda não existiam respostas para tudo. O aten- dimento presencial da Secretaria manteve-se encerrado, mas todas as situações urgentes, através de marcação, foram atendidas. Foi impor- tante “fazer sentir aos nossos utentes que não estavam sozinhos. Aju- dámos dezenas de pais em dificuldade económica”, sublinha Carla Gil. Manter as equipas seguras, num processo de negociação constante com fornecedores, num mercado que ainda não respondia à enorme procura, foi angustiante. Exigente e stressante . Nas primeiras semanas de con- finamento, viveu-se um estado de alerta de 24 sob 24 horas. “Sempre ao computador e ao telefone”, confessa a Diretora do DAFP. Até porque a articulação com o Centro Distrital da Segurança Social não tem horário ou dias de semana, em função dos inúmeros reports que tiveram de ser efetuados. Todos os testes à Covid-19, realizados a utentes e Cola - boradores da CEBI, foram também articulados por este Departamento. A missão de colocar largas dezenas de Colaboradores em trabalho remoto não foi tarefa fácil. Quem nos assegurou foi Luís Gomes, Diretor do Departamento de Sistemas de Informação (DSI) da CEBI. A pressão também se colocou do lado das Tecnologias de Informação, com cenários de ope- ração distintos: serviços da Fundação em teletrabalho, suportados na sua infraestrutura e o apoio a aulas virtuais, alavancadas em ofertas de terceiros, nomeadamente nas plataformas Google e Zoom. A equipa do DSI centrou-se no apoio a utilizadores, com a adaptação ao novo for- mato de trabalho e ao papel central que a tecnologia tem nele. Quando ensinar e aprender se tornaram tarefas dependentes de meios digitais e conteúdos online , a Fundação disponibilizou 35 tablets , quatro portáteis e dois desktops a alunos e Professores, com especial atenção à sua Casa de Acolhimento onde, em poucos dias, o DSI teve de garantir que as crianças aí acolhidas teriam as condições necessárias para acompanhar todas as aulas digitais. Nem todos os equipamentos

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