Despertar CEBI | Dez. 2020 | 32 anos a cuidar da sua saúde

O País e o Mundo atravessam uma crise sem precedentes na história contemporânea. Mas, por isso mesmo, estamos a construir o futuro e a perspetivar mais e melhores serviços de saúde, com o rigor de sempre. Avaliação de Dano Corporal prepara-se para enriquecer a oferta clínica da CEBI, numa edição onde pode conhecer uma equipa médica e técnica que cuida diariamente de mais de 300 doentes.

Trimestral • Ano 39 • Dezembro 2020 • Diretor Nuno Lopes Fundador José Álvaro Vidal • Número 363 • Preço 0,50€

HÁ 32 ANOS A CUIDAR DA SUA SAÚDE

O País e o Mundo atravessam uma crise sem precedentes na história contemporânea. Mas, por isso mesmo, estamos a construir o futuro e a perspetivar mais e melhores serviços de saúde, com o rigor de sempre.

Avaliação de Dano Corporal prepara-se para enriquecer a oferta clínica da CEBI, numa edição onde pode conhecer uma equipa médica e técnica que cuida diariamente de mais de 300 doentes.

Há precisamente 26 anos atrás um Sr. chamado José Álvaro Vidal mudou com- pletamente o rumo da minha vida!... Foi numa manhã de domingo em janeiro de 1995, acompanhada pelo meu marido e pelo meu filho mais velho (na altura com 4 anos) que, pela primeira vez, entrei “no CEBI” ao encontro do “Sr. Vidal“ convencida que iria gentilmente recusar a proposta de trabalhar “na nova Clínica do CEBI”... Estava profundamente enganada, já não consegui sair daquele espaço com as mesmas certezas... Eu, que achava que a minha vida profissional seria exclu - sivamente a nível hospitalar, vi-me a entrar numa “viagem” sem retorno, à volta de uma ideia e de um ideal... fiquei “contagiada”... José Vidal, homem de fé, de sonhos, humanismo, convicções, força, inteli- gência, humor... mostrou-me logo ali uma outra forma de poder saltar para uma outra dimensão do que poderia ser a minha vida profissional e pessoal.

MANUELA AMARAL Diretora Clínica da Fundação CEBI

“Entrei numa viagem, sem retorno, à volta de um ideal”

Foi assim o começo.

A partir de então “o CEBI” (poste - riormente Fundação CEBI) entrou total- mente na minha e na vida da minha família. A procura de “bem cuidar”, de prestar serviços de qualidade, de inovar, do rigor e da eficiência, do humanismo e empatia, do equilíbrio e sustentabili- dade... tem sido uma constante na vida da Clínica da Fundação CEBI!

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Ao longo destes anos muitos desafios foram aparecendo... a maioria deles foram sendo ultrapassados de forma vitoriosa... muito esforço e trabalho... O último ano foi sem dúvida o mais doloroso e o mais exigente das nossas vidas e, naturalmente também da vida da Clínica da Fundação!... Mas há um fator que foi, é e sempre será o mais importante de todo este caminho de sucesso da Clínica – as pessoas que aqui trabalham! Tenho o privilégio de poder trabalhar com um grupo de profissionais de exce - lência! E esta excelência baseia-se num conjunto de características e de qualidades técnicas, mas sobretudo de qualidades humanas, de complementari- dade entre todos, de respeito mútuo, de diálogo e solidariedade, de empenho e esforço, de abnegação e altruísmo... Poder-se-á pensar que são apenas belas palavras para “mostrar um bonito retrato”... efetivamente há dias difíceis, com inúmeros problemas para resolver, com múltiplas questões e até conflitos, mas o que importa é o senti - mento geral e o resultado global como grupo – a vontade de todos os dias fazer mais, de dar o melhor que temos a quem nos procura e de apoiar os nossos utentes com a nossa competência técnica mas também com a nossa empatia relacional!

contado com o apoio e a visão estra- tégica da Administração da Fundação que, dando continuidade às raízes do passado, esteve sempre no presente com olhos postos no futuro com ambição lúcida, procurando que os serviços da Fundação consigam ir ao encontro das necessidades da população da Alverca, sobretudo dos que mais necessitam. É por isso que, já hoje, mesmo com notícias tão devastadoras em Portu- gal e no mundo, estamos a construir o futuro e a perspetivar mais e melhores serviços, com objetivos arrojados mas sempre ponderados e exequíveis! Nesta minha (nossa) viagem foram entrando e saindo passageiros. Todos sem exceção foram acrescentando valor ao meu percurso. Com todos aprendi a valorizar a impor- tância das relações interpessoais e dos gestos de fraternidade... e julgo que, ao longo desta viagem, todos nós sentimos que continuamos a perpetuar o sonho de José Álvaro Vidal. E eu... dou Graças a Deus por aquela manhã de domingo de janeiro de 1995! “O futuro pertence àqueles que veem as possibilidades antes que se tornem óbvias”

Neste longo caminho, todos nós, cola- boradores da Clínica, temos sempre

JOHN SCULLEY

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UM OBJETIVO A GANHAR FORMA

CONSULTAS DE AVALIAÇÃO DE DANO CORPORAL

Há mais “um sonho antigo” prestes a ganhar forma na Clínica de Medicina Física e de Reabilitação (CMFR) da Fun - dação CEBI. Ainda durante este ano, e com os olhos postos no futuro para res- ponder às necessidades da Comunidade que abrange, a Clínica da CEBI passará a realizar Consultas de Avaliação de Dano Corporal, uma especialidade apro- priada para “pessoas que sofreram aci- dentes de trabalho ou de viação”. A nova oferta médica estará a cargo de Diogo Portugal, Médico de Medicina Física e de Reabilitação desde 2018 na CMFR, que detém a competência específica da Ordem dos Médicos para estas avaliações. “COMO MÉDICO FISIATRA O QUE FAÇO É IDENTIFICAR A RESERVA FUNCIONAL DO UTENTE E TENTAR OTIMIZÁ-LA” À conversa com a Despertar CEBI, Diogo Portugal, que exerce funções também no Hospital Amadora Sintra, começou por explicar que “identificar problemas e tentar resolvê-los” sempre foi o seu dia a dia médico. É isso que procura fazer, junto dos doentes que acompanha: “como Médico Fisiatra o que faço é iden- tificar a reserva funcional do utente e tentar otimizá-la”. Sempre, sem exce - ção, procurando devolver ou reestrutu- rar a qualidade de vida de cada pessoa. “É importante podermos ter mais anos de vida, mas é ainda mais relevante termos mais anos com vida”, afirmou. A exercer funções como médico há mais de cinco anos, Diogo Portugal acredita que “esta Consulta vem colmatar uma necessidade que a CEBI ainda não res- ponde”. Apesar de existir uma oferta

TEXTO NUNO LOPES E SARA CABRAL

Diogo Portugal

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extremamente multidisciplinar, “esta é uma valência que ainda não está dispo- nível e que vai seguramente ao encon- tro das necessidades da comunidade que nos procura”. Até porque, assumiu, “na Região não conheço mais nenhum local onde disponham desta avaliação”. O DESAFIO: “QUANTIFICAR O DANO, EXPLICÁ-LO E TRADUZI-LO” Formular um parecer ou relatório “o mais completo, objetivo e imparcial possível”, que permita saber e medir clinicamente “as sequelas, lesões ou incapacidades” que um doente adquiriu, temporária ou permanentemente, depois de um acidente de trabalho ou viação, é o principal obje- tivo da Avaliação de Dano Corporal. Uma consulta profundamente ligada a questões que envolvem, “o Direito do Trabalho e o Direito Civil”. “Procuram esta Consulta pessoas que não estão de acordo com as avaliações das seguradoras e, por isso, são aconselha- das a procurar um perito ou especia- lista nesta área”, explicou o Médico Fisiatra. Por isso, as avaliações pro- duzidas são depois levadas a um Juiz, que acaba por ser decisivo na resolução do litígio. A complexidade de muitos casos é um dos maiores desafios em cima da mesa, a par “da quantificação do dano, da sua explicação e tradução”. É imprescindí - vel “a clareza do discurso”, princi- palmente “ao traduzir a terminologia médica, que é muito específica, numa linguagem acessível a uma pessoa leiga nessa matéria”. Para além disso, como os processos legais são muito morosos,

“o próprio sinistrado acaba por ter dificuldade em expressar as suas quei - xas reais”, sendo que “é muito difícil encontrarmos um doente com um estado emocional neutro porque, muitas vezes, quando chegam até nós, sentem-se pouco compreendidos e algo injustiçados”. O AMBIENTE CLÍNICO DA CEBI “ACABA POR NOS MOLDAR DE UMA FORMA MUITO AGRADÁVEL” Apesar de exercer funções na CEBI há pouco mais de um ano, Diogo Portu- gal reconhece na Instituição “uma casa de valores”. Para o Médico Fisiatra, estes são “a raiz da Fundação”, pas- sam “para todos os que aqui traba- lham”, que os têm “bem presentes na sua missão”. Esta dimensão “faz com que exista uma vontade extrema de ser cada vez melhor” e corresponder, em todos os momentos, às necessidades da Comunidade. Exemplo disso, referiu, “é o projeto para as Consultas de Avalia- ção de Dano Corporal” que está agora a ser desenhado. A par desta característica, Diogo Portugal destacou ainda “o vasto e excelente leque de profissionais” da CMFR. A seleção dos mesmos foi “muito bem conseguida” e o ambiente clínico “acaba por os moldar de uma forma muito agradável”. Tendo em consideração que a Fisiatria funciona com “equipas de reabilitação”, a confiança entre todos é de extrema importância, “principal - mente para o médico que está no topo desta equipa e tem que a gerir”. Norma geral, “as pessoas gostam de trabalhar aqui. E eu também gosto muito”, con- cluiu.

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MEDICINA FÍSICA E DE REABILITAÇÃO

UMA ESPECIALIDADE NA VANGUARDA DO CONHECIMENTO

Uma especialidade que lida com muitos territórios. Desafiante, ampla, intensa, abrangente e, ao contrário do que muitos podem pensar, pouco estática. Assim é a Medicina Física e de Reabilitação, um ramo que “tanto intervém em pediatria como em geriatria”, com uma “variedade de patologias muito grande” e um “con- junto vasto de áreas de intervenção”. Aos olhos de Rui Santos, Médico Fisia- tra na Clínica de Medicina Física e de Reabilitação (CMFR) da Fundação CEBI, são as dificuldades inerentes à espe - cialidade que a tornam ainda mais espe- cial: “é preciso estar na vanguarda do conhecimento”, explicou. TRATAMENTOS COM RECUPERAÇÕES LENTAS Desde outubro de 2017 que, duas tardes por semana, Rui Santos ruma à CEBI para conduzir as Consultas de Reabilitação, uma atividade que exerce desde 2010. Concilia-a com o tempo que está no Cen- tro Hospital de Lisboa Central, onde, afirmou, lida “com muitos doentes ampu - tados”. A confissão serve para explicar outro dos desafios maiores da especia - lidade: “a recuperação e a cura levam o seu tempo”. Talvez por isso, “ficamos por vezes aquém das expectativas dos nossos utentes”. Uma balança difícil de equilibrar – “lidamos com recuperações lentas, com resultados a longo prazo. A reabilitação não é imediata. Pelo con- trário. É trabalhosa e demora tempo a chegar”. No caso dos doentes amputa- dos, explicou, “falamos de tratamentos que vão durar o resto da vida. Poderão melhorar, modificar-se ou ser menos exi - gentes, mas aquela situação nunca se vai reverter na totalidade”. Numa “altura normal”, nas duas tar- des que passava na CMFR recebia “mais de 20 doentes por semana”. Não con- segue assinalar um caso que o tenha

TEXTO NUNO LOPES E SARA CABRAL

Rui Santos

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marcado em particular e assume até que “as situações que não esquecemos são aquelas em que sentimos e vivemos a frustração de não conseguirmos ajudar totalmente o doente”. Rui Santos escla- rece que “nesta área somos mais marca- dos pelos casos que nos correm menos bem. Aqueles em que a recuperação corre de forma muito lenta ou acaba por não se verificar”. No entanto, reconheceu que “é muito agradável quando nos surge uma pessoa com um quadro neurológico recente e que, aos poucos, vai sempre melhorando e progredindo”. São esses os casos “mais gratificantes” porque “sentimos que a intervenção é uma mais valia para aquele doente em específico”. CMFR: UM SERVIÇO DE QUALIDADE, COMPLETO E ESPECIALIZADO Sobre a Clínica da CEBI, o Médico Fisia- tra não hesita em afirmar: “esta é pos - sivelmente a maior Clínica onde já tra- balhei”. A capacidade de resposta, a panóplia de tratamentos disponíveis e o conjunto de profissionais e equipamentos à disposição distinguem-na das demais. “Um espaço estabelecido, com capacidade de trabalho em equipa e de forma multi- disciplinar” só poderia fazer a dife- rença na Comunidade onde se insere, “que vai muito além dos limites da freguesia”. Com mais de 30 anos de experiência e cerca de 300 atendimentos diários, a Clínica da Fundação CEBI é reconhecida ao nível concelhio e destaca-se “dos fisioterapeutas que trabalham de forma mais individualizada”. Nesses contex - tos, Rui Santos acredita que “há uma maior dificuldade em prestar um serviço completo e especializado”. UMA OFERTA DOS OITO AOS OITENTA Na CEBI, acredita, “qualquer pessoa pode recorrer a um serviço de reabi-

litação”. Desde o individuo jovem que tem uma lesão traumática, resultado da sua atividade profissional ou des - portiva, até a uma pessoa Idosa ou com uma doença crónica, com limitações físicas consequentes de uma patolo- gia que tem que procurar contrariar. “Lidamos com muita coisa. Não estamos dirigidos exclusivamente a um órgão ou sistema. Os Fisiatras têm intervenção em diversas áreas: desde a patologia respiratória, à cardíaca, músculo- -esquelética, neurológica, entre mui- tas outras”. MAIS QUALIDADE, MAIS TEMPO E UMA VIDA DIFERENTE As novas tecnologias e técnicas de tra- tamento têm feito a especialidade evo- luir – “nos últimos anos temos tido muitos avanços”. E isso tem contribuído para “mostrar a nossa mais valia dentro da própria classe médica”. Os avanços são tantos que Rui Santos acredita que “daqui a 10 anos, a reabilitação será necessariamente diferente daquilo que é hoje. Ou, pelo menos, terá terapêuti- cas que agora não existem ou não estão implementadas”. Conversar com este Médico Fisiatra é conhecer alguém que “sempre quis enve- redar por esta área profissional”. Foi “uma coisa que sempre” lhe fez sen- tido, talvez porque “a minha mãe sem- pre teve alguns problemas de saúde”. Rui Santos sabia que queria ser médico para poder tratar de quem o trouxe ao mundo. O estímulo nunca se perdeu e o espírito de missão, esse, permane- ceu. Acredita que a Medicina Física e de Reabilitação está relacionada com a vida dos utentes: “procuramos que tenham mais qualidade de vida, mais tempo de vida e, em alguns casos, uma vida diferente”.

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A Clínica de Medicina Física e de Reabilitação da Fundação CEBI disponibiliza um vasto conjunto de valências na área da Medicina Física e de Reabilitação. A sua missão é dar assistência à Comunidade envolvente, bem como aos utentes da Fundação CEBI

TEXTO CLÁUDIA MARTINS | FISIOTERAPEUTA

A Clínica de Medicina Física e de Rea- bilitação da CEBI dispõe de valências complementares à Fisioterapia conven- cional, nomeadamente a Fisioterapia nas Disfunções do Pavimento Pélvico, também designada de Fisioterapia Uro- -ginecológica e o Pilates Clínico. FISIOTERAPIA URO-GINECOLÓGICA NA PREVENÇÃO E TRATAMENTO DA INCONTINÊNCIA URINÁRIA E OUTRAS DISFUNÇÕES PÉLVICAS A Fisioterapia Uro-ginecológica é indi- cada como primeira opção terapêutica no tratamento conservador, na prevenção e tratamento das disfunções do pavimento pélvico, ou seja, condições clínicas da região pélvica e do períneo, que englobam problemas nas articulações da pélvis e da coluna lombar, e fraqueza ou aumento de tensão muscular nos mús- culos do períneo. Para que condições é indicada? Incontinência urinária feminina ou mas- culina; incontinência de gases ou fezes, feminina ou masculina; bexiga hiperativa; prolapso dos órgãos pélvicos (bexiga, útero e intestino); preparação para o parto; recuperação pós-parto; diástase abdominal, dor pélvica e dor perineal; disfunções sexuais e obstipação. Procuram-nos utentes com condições associadas a alterações hormonais (por exemplo fase da menopausa), gravidez, parto, alterações posturais, traumas, cirurgias, cicatrizes (abdominais ou pélvicas), fraqueza ou aumento de ten- são muscular, causa inespecífica ou apa - recimento súbito.

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O tratamento destas condições pode incluir a terapia manual externa e interna para mobilização dos tecidos moles, mobilização articular, massagem dos tecidos, libertação miofascial, técnicas de relaxamento, técnicas de fortalecimento muscular, estimulação elétrica e biofeedback . O CONTEXTO DA PANDEMIA Nunca parámos de ajudar os nossos uten- tes a resolver as suas patologias, atra- vés de sessões individuais e equipamen- tos de proteção individuais necessários.

ticar uma atividade física acompanhada, pessoas com alterações posturais ou diminuição da flexibilidade ou patolo - gia de coluna, e ainda na preparação física durante a gravidez e recuperação pós-parto. FORAM VENCIDAS VÁRIAS DIFICULDADES Aulas virtuais: Um formato muito válido para de uma forma segura manter o bem- -estar físico e mental No atual contexto da pandemia por Covid-19, o Pilates Clínico na CEBI teve uma elevada procura e as aulas que antes eram realizadas presencialmente passaram a ser realizadas em formato online, através da plataforma Zoom. Em confinamento obrigatório chegou às cinco turmas em dois horários diferen- tes. Foram vencidas dificuldades, a de aderir às novas tecnologias e a da dis- tância física que obrigou a uma dinâ- mica diferente nas próprias aulas, que se tornaram também um momento de par- tilha das emoções e vivencias da época atravessada. Um formato muito válido para de uma forma segura, continuar a prática de exercício e de manter o bem - -estar físico e mental. Como curiosidade, este formato de aula permitiu que o Pilates Clínico na CMFR chegasse a outras zonas do país, como é o caso de uma aluna que vive em Beja, e que iniciou a prática através das nossas aulas. Atualmente, por questões de segurança e reorganização dos serviços mantivemos as aulas em formato online : duas turmas com o máximo de oito alunos, duas vezes por semana.

PILATES CLÍNICO NA MELHORIA DA POSTURA CORPORAL E DESEQUILÍBRIOS MUSCULARES

O Pilates Clínico apresenta-se como um exercício seguro, desenvolvido por fisioterapeutas na década de 90, adap - tado a partir dos exercícios originais de Joseph Pilates, de forma a serem utilizados na reabilitação. São reali- zados exercícios com diferentes graus de dificuldade, adaptados à patologia do utente e com diversos benefícios. Quais os benefícios? Fortalecimento muscular e aumento de flexibilidade; melhoria da consciência e do alinhamento corporal; melhoria do controlo respiratório; melhoria da coordenação motora, promovendo o con- trolo e fluidez dos movimentos; melhoria da concentração; diminuição do stress e bem-estar geral.

Para que condições é indicada? Para todas as pessoas que desejem pra-

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TEXTO RITA FIGUEIRA | TERAPEUTA DA FALA

LER E ESCREVER

NÃO TEM DE

FAZER SOFRER

Na Clínica de Medicina Física e de Reabilitação da Fundação CEBI emergiu a intervenção por teleterapia, com resultados cada vez melhores e mais visíveis. Com recurso às novas tecnologias é possível criar sessões de intervenção mais dinâmicas e interativas, especificas para cada utente e dificuldades existentes e com registo vídeo e áudio. A Terapia da Fala é muito mais do que fala. É muito mais do que ensinar as crianças a falar. A Terapia da Fala representa uma pro- fissão da área da saúde em que a fala é apenas uma ínfima parte da sua intervenção. Se há uns anos o desconhecimento da população era evidente, atualmente, a pluralidade das áreas de intervenção começa a ganhar um destaque e um conhecimento alargado na Comunidade. A 6 de março, data criada pela Comité Permanente de Ligação dos Terapeutas da Fala e Logopedistas da União Europeia (CPLOL), come - mora-se o Dia Europeu da Terapia da Fala. Foi criado com objetivo de aumentar a visibilidade da profissão, sensibilizando a Comunidade para as perturbações da comunicação e da deglutição. No presente

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ano, a temática em destaque é “As Perturbações da Leitura e Escrita (Dislexia, Disortografia e Disgrafia)”. Porque ler e escrever não tem de fazer sofrer (oterapeutadafalapodefazeradiferença.org), é impor - tante que não se ignorem as dificuldades das crianças. Raramente é preguiça. Ajudar neste processo traz sucesso escolar, mas acima de tudo, traz uma melhoria significativa da autorrepresentação e da auto-estima, e da socialização com os pares, contribuindo para um desenvolvimento global mais equilibrado. A Terapia da Fala acompanha todas as fases do desenvolvimento humano A Terapia da Fala acompanha todas as fases do desenvolvimento, desde a nascença à terceira idade e, evitando definições formais, pode-se dizer que na Terapia da Fala intervém-se ao nível da ava- liação, intervenção e estudo científico de áreas tão díspares como a linguagem oral e escrita, a fala, a voz, a comunicação não verbal ou a deglutição. Ao longo dos anos, a Terapia da Fala tem evoluído e crescido. A especialização faz-se com a experiência. Os cursos e formações, pós-graduações ou mestrados são cada vez mais diversi- ficados e comuns, mas da prática vem a verdadeira sabedoria e, em tempos atípicos de pandemia, a Terapia da Fala cresceu ainda mais. A intervenção com doentes após intubação para respiração assis- tida, participando na recuperação da voz e respiração e de toda a musculatura envolvida nestes processos bem como na mastigação e deglutição, tomou relevância e notoriedade. Da atipicidade dos tempos novas estratégias emergiram Na Clinica de Medicina Física e de Reabilitação da Fundação CEBI emergiu a intervenção por teleterapia, com resultados cada vez melhores e mais visíveis. Com recurso às novas tecnologias é pos- sível criar sessões de intervenção mais dinâmicas e interativas, especificas para cada utente e dificuldades existentes e com registo vídeo e áudio, que permite corrigir mais tarde comportamentos inadequados e alterados, permitindo a participação das famílias, pilar fundamental para a recuperação dos utentes. A Clínica atende diariamente cerca de 50 doentes, priorizando as expectativas e disponibilidade das famílias, de acordo com as difi - culdades e comportamento emergentes dos utentes. O sucesso, conseguido com o trabalho interdisciplinar, é medido sempre que uma criança que não fala produz as primeiras palavras ou que não discrimina entre dois sons o passa a fazer. Sempre que um adulto que não mastiga após um AVC, o passa a fazê-lo de forma autónoma, ou uma voz rouca o deixa de o ser.

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Um vasto leque de profissionais com - põe a equipa que, diariamente, abre os Gabinetes de Consultas e Tratamentos na Clínica de Medicina Física e de Reabi- litação da CEBI. Com mais de 30 anos de existência, recebe por dia cerca de 300 atendimentos, número que a situação pandémica veio, naturalmente, diminuir. No entanto, o foco manteve-se. Na qua- lidade clínica, centrada no utente, no

pode ser tratada e seguida com dife- rentes abordagens” e que a missão da profissão é exatamente essa: “conseguir ajudar a melhorar a qualidade de vida de todos aqueles que nos procuram”.

A RECUPERAÇÃO NÃO TERMINA QUANDO O UTENTE SAÍ DA CLÍNICA

São apaixonadas pelo que fazem e tra - zem a CEBI no coração. Sandra, há pelo “O NOSSO CO ESTÁ AO SE EQUIPAS E DO

trabalho em equipa, na multidisciplina- riedade e no crescimento pessoal e pro- fissional de cada um dos Colaboradores. A Despertar CEBI conversou com duas das suas Fisioterapeutas: Maria João Grilo, que assume funções de coordenação das Fisioterapeutas e Técnicas Auxiliares de Fisioterapia, e Sandra Cruz, que se tem dedicado à fisioterapia pediátrica e à reabilitação de doentes com pato- logia vestibular. Ambas somam perto de 20 pacientes diários, trabalhando em simultâneo com várias patologias e acompanhando doentes de diferentes ida- des. Esta diversidade de casos clínicos, explicam, torna “tudo ainda mais inte - ressante e desafiante”. Concordam que, “consoante o utente, a mesma patologia

menos 24 anos, Maria João há 17. Uma vida profissional produtiva, com muitas histórias para contar. Deixaram claro, ao longo da conversa, que “ajudar um paciente não significa sempre curá-lo”. Todos podem ser tratados, mas, infeliz- mente, “nem todos têm potencial para serem curados”. Tratar, em Fisioterapia, por vezes “pode apenas passar por evitar que a situa- ção clínica piore ou tentar manter uma determinada funcionalidade”. Por isso mesmo, a gestão de expectativas tam - bém deve ser cuidada – “principalmente junto das famílias, quando lidamos com casos de maior dependência”, expli - caram. Estabelecer sempre “objetivos realistas” é determinante, assim como

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“explicar ao doente que é parte inte - grante da sua própria reabilitação”. A permanência de um utente na Clínica, em tratamento, pode chegar a uma hora. Nesse tempo, acompanham, explicam, cor - rigem e vão introduzindo novos exercí - cios, com a vigilância necessária. Mas, “o dia tem outras 23 horas” e, por isso, Maria João e Sandra são inflexíveis: “é preciso transferir parte da responsa- e também reconhecem que a própria Medi- cina Física e de Reabilitação “não é a mesma”. Aprendem “novas técnicas com a experiência profissional, com os seus pares e, também, com os estagiários” que anualmente recebem. A evolução é constante – “até porque se não temos o cuidado de nos mantermos atualizados, perdemos facilmente o comboio”, admi- tiram. ONHECIMENTO ERVIÇO DAS OS UTENTES” TEXTO SARA CABRAL

PROCURAR RESPOSTAS E SER O MAIS EFICAZ POSSÍVEL A troca de ideias e experiências, o dinamismo e o espírito de equipa imple- mentado são outros fatores que lhes permitem “todos os dias sermos melho- res”. O conhecimento de cada um está ao serviço de todos – “sabemos sempre que os colegas nos vão ajudar num ver- dadeiro trabalho de equipa”, reconhe- ceram. E assim o é. Porque “sempre que nos aparece um caso novo, que nunca tratámos ou que temos pouca experiên - cia”, avalia-se o doente, procura-se respostas na bibliografia existente, “recolhe-se sugestões entre os cole- gas” e procura-se ser “o mais eficaz possível”.

bilidade do tratamento para o doente, para que em casa ele também mantenha os cuidados que necessita para otimizar a sua reabilitação”.

“TRABALHAMOS COM UMA ABRANGÊNCIA DE PATOLOGIAS MUITO DIVERSIFICADA” Quando questionadas sobre a forma como a CEBI também contribuiu para o seu crescimento profissional, apontam várias características da Clínica que ajudaram nesse caminho. “Trabalhamos em equipa, estamos em permanente formação e rece- bemos uma abrangência de patologias muito diversificada”. Sabem, e admitem, que não são as mes- mas profissionais de há uns anos atrás

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SOLANGE MARIANITO SENTE-SE PRIVILEGIADA

“De forma profissional e muito próxima, sou acolhida nas minhas dificuldades!”

“Estamos a percorrer um caminho que só faz sentido a várias mãos. Contamos, obvia- mente, com as vossas”. O desafio foi deixado por Solange Marianito, mãe da Laura, uma utente com pouco mais de um ano que está a ser seguida na Clínica da Fundação CEBI. Em plena situação pandémica, com um quadro de Hipertonia diagnosticado à filha, Solange procurou os serviços da Clínica de Medicina Física e de Reabilitação (CMFR) para dar resposta às necessidades da, na altura, bebé de meses. Num “ email desesperado” contou a história de Laura e pediu ajuda “como Ser Humano” para perceber melhor a situação e a implicação da mesma na vida da sua filha e da sua família. “A partir daí percebi imediatamente como seria bem tratada”, confessou. Desde maio de 2020 que Laura é seguida na Clínica. Começou pela área de reabilitação e desenvolvimento físico, mas, hoje, é também acompanhada na Terapia da Fala. Por semana, são atualmente três as deslocações à CEBI. “Estou surpreendentemente agradada com todo o serviço”, afirmou Solange, explicando como a filha “é uma criança extrema - mente feliz quando está na Clínica”. O “ambiente familiar e próximo” não substituí “o pro - fissionalismo”, mas, de alguma forma, complementa-o – “temos sempre a sensação de que não somos apenas mais um. Temos sempre o nosso lugar, mesmo com todas as dificuldades que possam estar inerentes à gestão de um espaço com tanta gente e tantas solicitações”. Os progressos de Laura, esses, “têm sido muitos”, num esforço e dedicação constantes entre os profissionais que a acompanham e o estímulo da família – “só assim faz sentido”, revelou Solange. Mas mais do que a reabilitação em si, a mãe de Laura deixou claro que se sente “acolhida nas dificuldades” porque “todos com quem me cruzo, sem exce - ção, minimizam o meu caos enquanto mãe, relativizam, são resilientes e explicam-me que, com calma, tudo será possível”. O acompanhamento que recebe na Clínica da CEBI conforta-a e “é o princípio de um futuro que se espera muito feliz”.

No próximo mês de abril, Helena Leitão soma 32 anos na Clínica de Medicina Física e de Reabili- tação da Fundação CEBI. O mesmo número que o próprio espaço, apenas com alguns meses de dife- rença. A Técnica Auxiliar de Fisioterapia tem 56 anos, dois filhos e cinco netos, e atualmente encon - tra-se mais ligada à área da Eletroterapia, uma técnica terapêutica que utiliza aparelhos de bai- xas, médias e altas frequências. Incluem-se aqui “massagens, ultrassons, magnetoterapia, parafi - nas, entre outros”, práticas procuradas maiorita- riamente por “pessoas com problemas de reumá- tico e também muitos acidentados”.

32 ANOS DE FUNDAÇÃO CEBI

Recuperar, ouvir, aconselhar e confortar!

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ESTAR EM FRONT OFFICE É UM DESAFIO DIÁRIO

Organizar, otimizar, uniformizar e gerir expectativas!

“Um desafio e uma aprendizagem diária”. Foi desta forma que Lina Joaquim, Coordena - dora da Secretaria da Clínica da Fundação CEBI, caracterizou o trabalho que desenvolve na área administrativa deste espaço. Inicialmente, recordou, “o meu foco era unicamente a qualidade do serviço prestado e a satisfação do utente”, vertentes que ainda hoje têm um peso muito significativo no dia a dia desta profissional, mas, aos poucos, “a otimização dos processos administrativos, o cum - primento de prazos e o rigor na organização e na uniformização de procedimentos” come- çaram a “andar a par com a gestão das expectativas dos doentes”. Um conjunto de desafios essencialmente organizativos, metódicos e de sistematização – com enorme importância num espaço que aglomera um número significativo de profissionais e recebe, por dia, três centenas de pessoas para consultas e tratamentos variados. No lugar que ocupa sente diariamente “a fragilidade da condição humana”, hoje agravada devido à situação pandémica que continua bem presente no país e no mundo – “sentimos, cada vez mais, a vulnerabilidade das pessoas, a sua angústia e preocupação com o desconhecido”. “Reinventar” foi a palavra de ordem nos últimos tempos – “numa adaptação constante e extremamente rápida”, esclareceu Lina Joaquim. Tudo em prol do apoio “aos nossos uten - tes”, de forma a não quebrar a confiança “que têm nos nossos serviços”. As circunstân - cias adversas são, ainda assim, geradoras de “oportunidades de mudança” e, por isso, na CMFR aproveitou-se, também, “para a implementação de novos procedimentos”. Parece um lugar comum, mas Lina fez questão de garantir: “nunca estivemos tão próxi - mos, coesos e empenhados”. Num esforço conjunto entre todos, “cumprimos rigorosamente os procedimentos veiculados para garantir a máxima segurança nas nossas instalações”. Com tudo isto, “conseguimos ter oportunidade de valorizar e dar prioridade às relações interpessoais e à empatia”. À conversa com a Despertar CEBI, Helena Leitão indicou que, atualmente, devido às restrições de espaço, recebe cerca de 23 doentes por dia. Numa altura normal “chega - vam a ser 30”, confessou. A Clínica, disse, “é altamente recomendada em vários circui - tos” porque “os nossos doentes sentem-se bem aqui”. O reconhecimento é-lhe passado, muitas vezes, pelos próprios utentes, o que lhe traz uma enorme gratificação: “cada doente tem aqui o seu tempo e o seu espaço. E mais do que contribuir para a sua recu- peração, todos estamos aqui para ouvir, para aconselhar e para confortar quando necessário”. Isso, acredita, “faz toda a diferença!”. Muita coisa mudou com a pandemia que, desde março de 2020, chegou ao país – “os processos de limpeza e desinfeção são extremamente cuidados e complexos”, exemplifi - cou Helena. Mas uma coisa saiu reforçada: “a confiança dos nossos doentes”. Todos os cuidados, todas as regras e todas as exigências implementadas fazem “com que todos os que chegam até nós, se sintam seguros”, reforçou.

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“Fui alicerçando laços afetivos com muitos Colaboradores que hoje cuido como amigos”

GRAÇA BELO VIEIRA Farmacêutica – Diretora Técnica da Farmácia Nova Alverca

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Tendo vindo morar para Alverca quando ingres- sei na Faculdade de Farmácia, a minha ligação à CEBI começou há cerca de 30 anos, através do meu marido (à época namorado), José Belo Vieira. Tendo nascido em Alverca, era um “apoiante” da CEBI e enquanto estudava Medicina, colaborava com o saudoso senhor José Álvaro Vidal, que lhe confiou a responsabilidade pela edição do jornal “Despertar”. Perceber o entusiasmo de ambos nas conversas sobre as causas sociais, levou-me a afei- çoar à instituição e ao que ela representava. Posteriormente escolher esta cidade para exercer a profissão de farmacêutica e instalando mais tarde a minha farmácia, contribuiu para me manter sempre em contacto com a instituição, em colabo- rações diversas, com as várias valências da Fun- dação CEBI. Para lá da ligação profissional fui ali - cerçando laços afetivos com muitos colaboradores que hoje cuido como amigos. As nossas filhas frequentaram a instituição desde o infantário, estando a mais nova ainda no secun- dário do colégio, permitindo-me a perspetiva de encarregado de educação. UM CRESCIMENTO SUSTENTADO Fui presenciando o desenvolvimento da CEBI e o ampliar das suas áreas de atuação. O seu rele- vante trabalho de intervenção na comunidade é bem percetível no meu contacto diário com uma parte da população que usufrui dos seus vários serviços. Como profissional de saúde, a atividade da Clí - nica suscita-me especial apreço, pela qualidade do seu exercício e pela capacidade de evolução na resposta às necessidades da população. Considero essa excelência intimamente ligada à sua Diretora e à sua equipa de colaboradores. Merece especial relevo a componente assistencial prestada a uten-

tes das valências da CEBI, em especial os mais frágeis, como os idosos do DAAI ou as crianças do DES.

ESFORÇO E ADAPTAÇÃO EM TEMPOS TÃO INUSITADOS

Tendo em conta os inusitados tempos de pande- mia que vivemos, quero deixar o meu reconheci - mento à Fundação CEBI e à Clínica pelo esforço de adaptação para manter a sua ação e desenvol- ver as diversas atividades em segurança. A Far- mácia Nova Alverca tem colaborado, nesta fase difícil, com a CEBI e com a Clínica na obtenção de material de proteção individual e continua sempre disponível para colaboração quer com os utentes quer com a Instituição. REINVENTAR SEM FECHAR PORTAS Também na Farmácia que dirijo tivemos que nos reinventar, sem nunca fechar portas, porque a prioridade máxima é assegurar à população a acessibilidade aos indispensáveis medicamentos e produtos de saúde. Implementámos medidas de proteção rigorosas para os profissionais e para os clientes. Algumas dessas medidas condicionam- -nos a proximidade física e a metodologia dos atendimentos, mas esforçamo-nos para otimizar a qualidade dos serviços prestados, valorizando o ato de auxiliar em todos os pedidos de apoio, já que somos frequentemente a “primeira porta” onde as pessoas vão solicitar ajuda quando doentes. Uma das situações que mais lamentamos é a da limita- ção de contacto com pessoas de que cuidamos há anos, que passaram a ficar confinadas em casa. Procuramos proporcionar os medicamentos em casa dos doentes, em especial dos idosos e doentes incapacitados.

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CLÍNICA DE MEDICINA FÍSICA E DE REABILITAÇÃO FUNDAÇÃO CEBI CONSULTAS DE FISIATRIA RECOLHA DE ANÁLISES CLÍNICAS PILATES CLÍNICO PREPARAÇÃO E REABILITAÇÃO PRÉ E PÓS PARTO REABILITAÇÃO PERINEAL

TRATAMENTOS • Fisioterapia • Terapia da Fala • Terapia Ocupacional • Mesoterapia • Ondas de Choque

ACORDOS COM VÁRIAS ENTIDADES

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Administração Ana Maria Lima (Presidente), Mónica Isabel Oliveira

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Vidal, António Cardoso Pereira, António Pedro Marques dos Santos, Fernando Pedro Moutinho Fundador José Álvaro Vidal

Diretor Nuno Lopes

Conselho Editorial Ana Maria Lima, Honório Vieira, Isabel Castanho, Manuela Amaral, Matilde Gonçalves, Nuno Rocha, Olga Fonseca, Pedro

Oliveira, Teresa Rodrigues Colaboração Permanente Sara Cabral Sede de Redação Quinta de Santa Maria, Rua Maria Eduarda Segura de Faria, nº2

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