Despertar CEBI | Dezembro 2019 Em Revista

2019 esteve repleto de projetos e iniciativas. Um ano marcante. Com estratégias para capacitar o futuro. Conheça os principais eventos.

LOBO À PORTA

PAISAGENS EMOCIONAIS HISTÓRIAS DE SILÊNCIO NUM MUNDO AOS GRITOS

[RE]DESENHAR A ESCOLA CAPACITAR PARA O FUTURO HOMENAGEM A JOSÉ álVARO VIDAL

Trimestral • Ano 38 • Dezembro 2019 • Diretor Nuno Lopes Fundador José Álvaro Vidal • Número 360 • Preço 0,50€

COM OS PÉS NA TERRA

E N E R G I A S E R E L A Ç Õ E S PARA CUIDAR

ESTIMULAÇÃO COGNITIVA E SENSORIAL ERASMUS+

VIOLÊNCIA DOMÉSTICA ERASMUS+ LOBO À PORTA

2019 esteve repleto de projetos e iniciativas. Um ano marcante. Com estratégias para capacitar o futuro. Conheça os principais eventos. [RE]DESENHAR A ESCOLA E N E R G I A S E

HOMENAGEM A JOSÉ álVARO VIDAL

R E L A Ç Õ E S PARA CUIDAR

NUNCA SE É DEMASIADO PEQUENO PARA FAZER A DIFERENÇA

ESTIMULAÇÃO COGNITIVA E SENSORIAL

PAISAGENS EMOCIONAIS HISTÓRIAS DE SILÊNCIO NUM MUNDO AOS GRITOS

UM jogo pedagógico recheado de sustentabilidade

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Foi a “crescer, observar, aprender e celebrar com a Natureza” que os alunos do Colégio José Álvaro Vidal assina- laram o Carnaval de 2019. Conscientes da necessidade de “voltar às raízes, desligar-se do que é superficial, apren - der a abrandar o ritmo, respirar e sim- plesmente estar presente”, as crianças de 5 anos e os estudantes do 1.º ciclo “vestiram- -se a rigor” e participaram numa atividade sustentável onde, através do uso de ferramentas simples e recursos naturais, pretendeu-se fomentar o interesse, o entusiasmo e o conhecimento pela conservação da Natureza. “Com os pés na Terra” decorreu durante o dia 01 de março e foi acompanhada por diversos Encarregados de Educação. A atividade procurou ser um “jogo pedagógico” com continuidade. Não foi “um Carnaval tradicional”. Mas sim, um momento onde se procurou “ensinar a importância de ter voz ativa na nossa vida, na sociedade e no mundo”, numa iniciativa que concebeu a necessidade de “ver tudo de diversas perspetivas. Respeitar todos e amar o nosso planeta”.

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MARÇO | EDUCAÇÃO

UTILIZAR RECURSOS E BENS NATURAIS SEM COMPROMETER O FUTURO Foi também a valorizar “a importância da preservação do meio ambiente”, fomentando, através de uma componente lúdica, a cons- ciência sobre a “relação de respeito consigo próprio, com os outros e com o meio natural”, que, no mesmo dia, decorreu o “Baile de Máscaras” dos alunos do 2.º e 3.º ciclos e do 10.º ano. Tendo uma maior consciência das problemáticas ecológicas que a biosfera e, consequentemente, a humanidade enfrentam, é imperativo adequar o estilo de vida das sociedades atuais. A capacidade de utilizar os recursos e bens da Natureza, sem comprometer a disponibilidade destes elementos no futuro, implica

adotar um padrão de consumo com responsabilidade ambiental. Por isso mesmo, o “Baile de Más- caras” foi preparado previamente com a construção criativa de más- caras, tendo como recursos os ele- mentos da natureza em detrimento dos materiais poluentes habi- tualmente associados a estas celebrações.

EXPLORAÇÕES LIVRES, CONSCIENTES E FELIZES

Também as crianças de 1 e 2 anos da Creche e de 3 e 4 anos do Pré-escolar celebraram o Carnaval com recurso a meios exclusivamente naturais, respeitando e pre- servando o mundo à sua volta. Numa explora- ção completamente livre, brincaram, trabalharam e usaram a Natureza para assinalar a época festiva. Sempre de forma extremamente criativa. Mais conscien- tes, felizes e capacitados para as exigências do futuro. Nas salas de 1 ano pintou-se com tintas criadas com recurso a frutas e legumes. Nos espaços exteriores dos Blocos Rosa e Verde, as crianças de 2 e 3 anos descobriram um novo espaço, forrado com ambientes naturais: pinhas, hera, folhas secas, troncos redese- nharam os “recreios”. Enquanto isso, no Bloco Azul, os disfarces dos alunos de 4 anos ganharam forma com recurso exclusivo a ele- mentos da Natureza: colares, pulseiras, coroas e máscaras foram construídos integralmente com material sustentável.

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Consciente de que “A Violência não é Domés- tica”, a Casa de Acolhimento Residencial da CEBI inaugurou, a 14 de março, o seu Ciclo de Tertúlias de 2019 com essa temá- tica. A iniciativa desenvolveu-se, também, no âmbito do conjunto de ações colabora- tivas que a CEBI desenvolveu inseridas no “Ano Nacional da Colaboração” (ANC). Esta primeira Tertúlia foi dinamizada por Daniel Cotrim, Assessor Técnico da Dire- ção e Supervisor das Casas de Abrigo da APAV – Associação Portuguesa de Apoio à Vítima, “uma pessoa que nos faz refletir e expressar sobre uma área onde o silêncio é cúmplice”. Foi desta forma que a Dire- tora do Departamento de Emergência Social (DES) da CEBI, Olga Fonseca, apresentou Daniel Cotrim, que, com palavras asserti- vas e esperançosas, considerou “a denúncia

fundamental” para a “existência de res- postas”. É neste papel ativo de cidadania que, qualquer pessoa, “pode e deve ajudar”, envolvendo-se e estando desperto para a problemática, não tendo medo de comunicar os casos que, de alguma forma, pôde tes- temunhar. Com um discurso que fez a assistência refletir, o Assessor da APAV, com mais de 20 anos de experiência, deixou, no Ateliê Artístico da Fundação CEBI, o seu teste- munho profissional e, necessariamente, pes - soal. Real, cru e inquietante. “Chegam-nos mulheres completamente despedaçadas, que procuram desesperadamente um novo Projeto de Vida”, disse. Ainda que “a nossa Lei seja muito boa e inspire outros países da Europa”, precisamos de intervenções “for-

SERÁ A

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MARÇO | EMERGÊNCIA SOCIAL

tes, coordenadas e que sejam fruto de uma governação verdadeiramente integrada”, explicou. “Já testemunhei casos de mulhe- res que me confessaram que na visita con- jugal tinham sido violadas”, confessou. “As crianças e jovens são os mais vigi- lantes nos crimes de Violência Doméstica. São os primeiros a esperar o momento certo para socorrer os pais. São eles que sabem quando o gatilho vai despoletar. E, por isto tudo, deviam ser os primeiros a ser ouvidos”. “TODOS SEREMOS POUCOS PARA RESOLVER ESTE PROBLEMA!” Primeiramente a escutar e, depois, a par- ticipar, juntaram-se quase quatro dezenas de pessoas na Tertúlia, das mais distintas áreas de atuação. Ana Maria Lima, Pre- sidente do Conselho de Administração da Fundação CEBI, partilhou com os presentes que “poderemos sempre estar mais alerta, ser mais humanos e ficar mais despertos para a necessidade de atuação”. Sobre a

prevenção, Daniel Cotrim defendeu que “é possível educar”, trabalhando áreas cur- riculares tão distintas como “a inteli- gência emocional, a igualdade de género ou os comportamentos relacionais saudáveis”. Mas, nesta matéria, “ainda investimos muito pouco ou nada”, desabafou. Sendo um problema social grave, em que urge a implementação efetiva de medidas de prevenção, de proteção e de punição, há que não ter medo de levantar o véu e de interromper um processo que, iniciando- -se, por si só, não terminará. Quanto mais se falar sobre violência, menos doméstica ela será. E, por isso mesmo, a reflexão proporcionada pela Casa de Acolhimento Residencial da CEBI “transforma Comuni- dades”. Certo de que “temos os mecanismos legais necessários para conseguir com- bater, com sucesso, esta problemática”, Daniel Cotrim apontou duas carências: “a falta de um planeamento estratégico – que previna, ao invés de remediar – e o com- promisso de um trabalho sistémico”.

5 DOMÉSTICA?

TROCA DE EXPERIÊNCIA(S) SEM FRONTEIRAS!

A participação de professores e educadores em projetos Erasmus tem sido importante para reforçar a ideia de pertença ao espaço europeu. São muitas as encruzilhadas que se deparam a famílias, alunos, professores e governos, sobre qual o caminho que os sistemas educativos devem seguir. Mas há que encontrar consensos sobre a escola do futuro. É neste contexto que se insere a participação do Colégio José Álvaro Vidal nos projetos ERASMUS, constituindo-se como um momento privilegiado de partilha de práticas entre professores de várias nacionalidades, mas também de visões sobre Sistemas Educativos.

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ABRIL | EDUCAÇÃO

Em 2019, no âmbito do Programa Erasmus+, a Fundação CEBI recebeu duas professoras polacas de uma escola parceira para troca de experiências e conhecimentos. Durante a sua estadia em Lisboa, entre os dias 01 e 04 de abril, as Professoras puderam conhecer de perto o dia-a-dia de trabalho do Colégio da CEBI, usufruindo de um conjunto privilegiado de partilha de práticas em atividades diferenciadoras, nomeadamente no âmbito da inovação tecnológica. Em quatro dias de visita, as Docentes, que já haviam contactado com a Fundação CEBI na sequência da parceria estabelecida no Projeto internacional "C.L.E.V.E.R. – Children Learn English Very Easily and Rejoice", foram observadoras participantes de alguns conteúdos do Projeto Pedagógico do CJAV. Ao acompanhar as atividades e dinâmicas introduzidas em Sala de Aula, pretendeu-se que as parceiras polacas adquirissem conhecimentos concretos na área da implementação das novas tecnologias no sistema de ensino e aprendizagem.

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realista, cru e intenso! “LOBO À PORTA

Um texto que questiona “o mundo em que vivemos através da forma como escolhemos alimentar-nos” foi apresentado pelo Grupo Cénico da Fundação CEBI, naquela que foi a sua “última peça em exibição”. Escrito por Isabela Figueiredo, “Lobo à Porta” pretende “refletir sobre a forma como uma cultura é um molde que varia conforme o lugar do mundo em que nos formámos”, uma narrativa espelhada em palco através da forma como se trata os animais – “que algumas culturas adoram, outras subesti- mam”. Especismo, sofrimento e ética animal percorreram os discursos das personagens, interpretadas por seis jovens atores da CEBI, dirigidos e coordenados pela Professora Catarina Loureiro. Alexandra Serralheiro, André Lino, Marta Carneiro, Ricardo Mata, Rita Bernardo e Tatiana Durães deram vida aos figurinos, apresentados ao estilo, muito próprio, da autora do texto dramático interpretado – “realista, cru, por vezes violento”. PEÇA DO COLÉGIO SELECIONADA PARA O PANOS “Lobo à Porta” esteve em exibição no Teatro Estúdio Ildefonso Valério, situado em Alverca, nos dias 30 e 31 de março. A interpretação do Grupo Cénico da Fundação foi ainda selecionada para ser apresentada no festi- val de encerramento do Festival “PANOS – palcos novos, palavras novas”, um Projeto que se realizou pela primeira vez no Teatro Nacional D. Maria II, após ter sido desenvolvido pela Culturgest entre 2005 e 2017. Estimular o encontro entre as novas dramaturgias e o teatro escolar/ juvenil é um dos principais objetivos do Festival “PANOS”, para o qual, anualmente, são escritas “peças originais de escritores com obra reconhecida” para serem representadas, em primeira mão, “por grupos de atores adolescentes”.

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U m p l a n o eticamente questionável para OS ANCIÃOS Um avanço rápido no tempo transportou o Grupo de Teatro da CEBI até 2059. Aos jovens atores da Fundação, orientados pelo Professor Gonçalo Quirino, juntaram-se dezenas de espetadores. Nesse ano, a geração “ millennial ” passou a representar “um transtorno enorme para a sociedade”. Salvar a humanidade e garantir-lhe um futuro passava por uma ideia que, hoje, parece inconcebí- vel. “Matar a população envelhecida”. Um Capitão e um Cientista dominavam o plano. “Eticamente questionável”. Mas, face ao desequilíbrio demográfico e à falta de recursos básicos no planeta, a solução passava por organizar “um festival de música para eliminar Os Anciãos”. Esses, davam o nome à peça, que esteve em exibição no Teatro Estúdio Ildefonso Valério, em Alverca, entre os dias 05 e 07 de abril. Da autoria da performer e dramaturga Deborah Pearson, e tradução de Fran- cisco Frazão, “Os Anciãos” foi também uma peça original escrita para ser representada, em primeira mão, por jovens atores participantes no Festival “PANOS – palcos novos, palavras novas”. O programa, com coordenação de San- dro William Junqueira, soma já doze edições, que visam dar continuidade ao cruzamento do “teatro infantil e juvenil com as novas dramaturgias”. Ana Margarida Santos, Inês Sousa, João Mata, Miguel Henriques, Pedro Gil e Tatiana Teixeira, alunos da Atividade de Enriquecimento Curricular (AEC) de Teatro da CEBI, formaram o elenco do espetáculo, numa produção totalmente construída por profissionais da Fundação. Mais do que a ousadia na participação num programa de âmbito nacional, a proposta artística do Grupo de Teatro pre- tende “acrescentar algo à vida de quem por cá passou, no palco ou na plateia”.

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“Pelo sonho é que vamos”, de Sebastião da Gama, inspirou mais uma homenagem a José Álvaro Vidal, que decorreu no dia 12 de junho, no recém-inaugurado edifí- cio do Ensino Secundário da CEBI. A abertura desta oferta educativa concretiza a realização de mais um “sonho” do principal impulsionador da Fundação. Foi, assim, alargada a oferta educativa do Colégio, permitindo aos alunos completarem a escolaridade obrigatória desde o Berçário até à entrada para a Universidade, assente num Projeto Educativo Global, inclusivo e inovador, que privilegia a articulação entre os diferentes saberes, proporciona a integração dos grupos mais vulneráveis, e que permite aos alunos assumirem um papel ativo no seu pro- cesso de aprendizagem e de crescimento como cidadãos responsáveis.

A certeza de que “basta fé no que temos, basta esperança naquilo que talvez não teremos, basta que a alma demos, com a mesma alegria, ao que desconhecemos e ao que é do dia-a-dia” ficou vincada na sessão, conduzida por Ana Maria Lima, Presidente do Conselho de Administração da CEBI, que destacou o exemplo de vida dedicada aos outros de José Vidal. O seu exemplo representa, diariamente, um grande estímulo para todos quantos trabalham na Fundação, bem como para os que usufruem dos seus Serviços. Na cerimónia estiveram presentes, para além de Manuela Vidal, seus filhos e netos, Administradores da CEBI, e outros membros dos Órgãos Sociais, bem como, diversas forças vivas do concelho de Vila Franca de Xira e muitos amigos, que ao longo dos anos acompanharam e apoiaram o desenvolvimento da Fundação. Este momento simbólico culminou com a leitura de um excerto do poema de Sebas- tião da Gama – "Pelo sonho é que vamos" – por António Vidal, aluno do Colégio e neto de José Álvaro Vidal.

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Um livro dedicado “a todas as crianças do mundo – às que foram, às que são e às que para sempre serão”, editado integralmente por pro- fissionais da CEBI, foi apresentado no dia 12 de junho, no Ateliê Artís- tico da Fundação.

A sessão de apresentação contou com a presença do Juiz Desembargador Paulo Guerra, autor do prefácio do livro de Olga Fonseca, que confi - denciou ter lido a obra “de um gole só. Sofrega- mente. Como se não hou- vesse mais histórias no

Administração da CEBI, assinou a introdução do livro e Honório Vieira, Diretor Geral da Funda- ção, conduziu o momento da apresentação pública que reuniu Administrado- res da CEBI e outros mem- bros dos Órgãos Sociais, colaboradores, bem como

Escrito por Olga Fonseca, Diretora do Departamento de Emergência Social, conta estórias de crian- ças reais, cujas vidas cruzaram a Casa de Aco- lhimento Residencial da CEBI. São “Histórias de silêncio num mundo aos gritos”, numa “homenagem às crianças que se viram privadas de uma infância feliz, de uma família que as quisesse e amasse”.

mundo”. Continuou afir - mando que o mesmo devia de ser vendido com uma cinta a dizer: “Muito cuidado, tem várias pessoas dentro!”. Todos os nomes apresentados são fictícios, mas podiam ser verídicos – “como verídicas são todas as crianças cujos Direitos pretendemos honrar”. Ana Maria Lima, Presi- dente do Conselho de

diversas forças vivas do concelho de Vila Franca de Xira e muitos amigos da Casa de Acolhimento. Hugo Silva, antigo volun- tário da Casa de Acolhi- mento, fez a leitura de alguns excertos do livro, num silêncio ensurde- cedor e reflexivo entre todos os presentes, que encheram por completo o Atelier Artístico da CEBI.

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(A)Corda! Cinco séculos depois da viagem de Fernão de Magalhães, é urgente uma “reflexão sobre a atual globalização, a diversidade cul- tural, a promoção do conhecimento, as altera- ções climáticas e a sustentabilidade ambien- tal”. (A)Corda! Para uma sociedade mais justa e inclusiva. (A)Corda! Está na altura de tra- çar novas rotas e embarcar numa viagem que defenda os valores essenciais para um futuro sustentável. (A)Corda! Já não sobram outros quinhentos anos para salvar o planeta. (A) Corda! Se Magalhães partisse hoje, qual seria a sua mensagem? Inspirados pelos 500 anos da primeira circum- -navegação ao globo terrestre, e certos de que “nunca se é demasiado pequeno para fazer a diferença”, os alunos do Colégio José Álvaro Vidal “traçaram novas rotas” numa odisseia

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cheia de “vontade de ir mais além, não conhe- cendo obstáculos, mas desafios”. “(A)Corda!” deu nome ao espetáculo de encer- ramento do Ano Letivo 2018/2019, interpre- tado pelas crianças de 5 anos do Pré-escolar e pelos estudantes do 1.º ao 10.º ano de esco- laridade. A atividade decorreu a 14 de junho, no recinto exterior da Fundação CEBI, e juntou centenas de pessoas em torno de uma narrativa de conhecimento, consciencialização e respeito pelo planeta. À mensagem, forte e exaustivamente repetida, juntou-se o e brilho dos alunos das Atividades de Enriquecimento Curricular (AEC) do Colé- gio da CEBI. Escalada, Teatro, Ballet, Dança Criativa, Contemporânea e Curricular, Ateliê de Expressão Corporal e Ginástica Acrobática foram as Expressões Artísticas em palco.

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ESTRATÉGI CAPA CEBI proc

Com o intuito de diagnosticar e avaliar o “estado de desenvolvimento” da Fun- dação, identificando oportunidades de melhoria, a CEBI foi alvo de uma aná- lise de 360 graus, liderada pela con- sultora “Stone Soup”. Com mais de onze anos de existência, presente em 20 países e tendo já desen- volvido cerca de 200 projetos distin- tos, a consultora tem uma vasta expe- riência na área do Terceiro Setor, onde procura “maximizar o impacto social das Organizações e iniciativas sociais”. Para isso, desenvolve um “Diagnós- tico Organizacional” e, com base nele, “procura cocriar estratégias e solu- ções para potenciar o crescimento”, num processo onde a eficácia e a eficiência estão invariavelmente “de mãos dadas”. A explicação foi dada por Cláudia Pedra, sócia gerente da “Stone Soup”, depois de mais uma sessão de “ausculta-

ção colaborativa” que dirigiu na CEBI. A metodologia usada baseia-se no modelo inovador definido como OSSA – Organi - zational Self-Assessment Tool – onde se recorre “a um processo participa- tivo que pressupõe a partilha honesta e direta entre grupos heterogéneos de colaboradores”. Para isso, foram cria- das equipas de consenso com “pessoas com múltiplas funções, de várias áreas/ valências, com diferentes cargos e, logicamente, com perceções distintas sobre a atuação da Fundação CEBI”. Nessa heterogeneidade, todos os par- ticipantes “tiveram oportunidade de transmitir a sua opinião de modo rele- vante” em 14 áreas distintas, transver- sais à Organização. As perceções foram depois analisadas. No final desse diagnóstico, novos grupos de trabalho identificaram “propulsores e constrangimentos, ou seja, forças e

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JULHO | INSTITUCIONAL

cura

FUTURO o seu IAS ACITAR

oportunidades que podem fazer a Funda- ção crescer, e, por outro lado, fra- quezas e ameaças que condicionam o seu desenvolvimento”. PROJETO “CAPACITAR PARA O FUTURO” FINANCIADO POR FUNDOS EUROPEUS Ao longo de seis meses de trabalho na Fundação CEBI, a consultora “Stone Soup” procurou ser “facilitadora do processo de crescimento e desenvolvi- mento, analisando e, simultaneamente, sugerindo e aconselhando boas práticas que sejam exequíveis para a realidade diária da CEBI”. O trabalho desta equipa externa surge no âmbito do Projeto “Capacitar para o Futuro”, candidatado ao Programa “Cida- dãos Ativ@s” que é gerido em Portugal pela Fundação Calouste Gulbenkian em con- sórcio com a Fundação Bissaya Barreto. Financiado pelo Mecanismo Financeiro

do Espaço Económico Europeu (Islân- dia, Liechtenstein e Noruega), compo- nente dos EEA Grants, especificamente destinada a apoiar as Organizações Não Governamentais (ONG), o Programa tem uma dotação de 11 milhões de euros, a implementar no período 2018-2024, e destina-se a apoiar a Sociedade Civil em Portugal. “HÁ SEMPRE RESULTADOS DEPOIS DESTAS AÇÕES” A decorrer desde março deste ano, este Projeto passou por várias fases, desde uma intensa recolha de dados, análise de documentação ou até a entrevistas com stakeholders relevantes. Desse trabalho, foi apresentado um Diagnóstico Organizacional que procurou ser “uma fotografia detalhada da Funda - ção CEBI”. O documento servirá de base à elaboração de um Plano Estratégico.

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AGOSTO | APOIO A IDOSOS

Estimulação Cognitiva e Sensorial para Idosos da CEBI

A deterioração da função cognitiva, com sinais de perda de memória, desorienta- ção, dificuldades de comunicação, falta de raciocínio, entre outros aspetos, revela- -se como um dos primeiros sinais de demên- cia, patologia que, de acordo com a Orga- nização Mundial de Saúde (OMS), triplicará nos próximos 30 anos, devendo atingir 152 milhões de Idosos em 2050. Torna-se, por- tanto, urgente incluir nas medidas de envelhecimento ativo, atividades que pro- movam competências cognitivas e mentais. Perseguindo este objetivo, o Departamento de Acolhimento e Apoio a Idosos (DAAI) da Fundação CEBI inaugurou no verão de 2019 uma Sala de Estimulação Cognitiva e Sen- sorial, dinamizada por uma equipa multi- disciplinar com o intuito de “contribuir para a manutenção e melhoria da funciona- lidade e autonomia dos utentes, prevenindo o aparecimento de sintomas e quadros de demência”. Esta é uma oferta que se apresenta como “uma mais-valia para qualquer Organiza- ção”. Afirmou-o Matilde Gonçalves, Dire -

tora do Departamento de Acolhimento e Apoio a Idosos (DAAI) da Fundação CEBI, explicando a necessidade premente de “con- dutas cada vez mais consistentes, perso- nalizadas e adequadas às novas realida- des, sempre focadas no bem-estar pessoal e coletivo, olhando para o envelhecimento numa perspetiva holística”. “BOLSA DE SOLIDARIEDADE” DA FUNDAÇÃO AMÉ- LIA DE MELLO A concretização deste Projeto resultou da atribuição de uma “Bolsa de Solidariedade” da Fundação Amélia de Mello. Com fins de educação e assistência, esta Bolsa foi desenvolvida com a colaboração do Conselho para o Desenvolvimento Sustentado do Hos- pital Vila Franca de Xira, inserindo-se na sua política de Responsabilidade Social. Esta atribuição pretende “dar relevância e reconhecer as Organizações que contribuem para a integração social, a promoção do bem-estar, o desenvolvimento e a valori- zação dos cinco concelhos que o Hospital Vila Franca de Xira serve”.

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PORQUE PERDEMOS A LIBERDADE E DEIXAMOS DE DAR A NOSSA OPINIÃO? A IMAGINAÇÃO É MAIS IMPORTANTE DO QUE O CONHECIMENTO? PORQUE É QUE NÃO HÁ MAIS COISAS PARA BRINCAR NO RECREIO? EXISTEM DESENHOS ERRADOS? PORQUE É QUE AS CRIANÇAS NÃO PARAM? OS ADULTOS TAMBÉM APRENDEM? BRINCAR É IMPORTANTE? SERÁ ASSIM TÃO DIFÍCIL PERCEBERMOS AS IDEIAS UNS DOS OUTROS? PORQUE CONTINUAMOS A UNIFORMIZAR O ENSINO? A ESCOLA AINDA ACREDITA?

EXCELÊNCIA Humana existirá coisa mais preciosa na Escola? 18

NOVEMBRO | EDUCAÇÃO

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Foi com uma “imensidão de porquês” que, no dia 05 de novembro, o Colégio José Álvaro Vidal abriu, oficialmente, o Ano Letivo 2019/2020. Na cerimónia, protagonizada conjuntamente por profissionais da área da Educação e por alunos da CEBI, procurou abrir-se horizontes sobre os múltiplos caminhos que a Escola tem para se [re]desenhar. Numa sessão com um formato mais intimista, des- cobriram-se “números que podem ser mágicos, lei- turas essenciais para distinguir informação de desinformação e diários gráficos que nos trans - formam”. Mas não só. Em poucos minutos de uma conversa repleta de possibilidades e caminhos para a “Escola do Futuro”, foram partilhados contributos inquietantes que procuraram desper- tar (mais) consciências e deixar pistas para ações consideradas emergentes e necessárias. Esses contributos, em forma de testemunho, foram deixados por alunos do Pré-escolar ao Ensino Secundário, por Educadores e Profes- sores e por Auxiliares de Ação Educativa. As reflexões deixadas aos presentes também se ali - nharam com o tema do Projeto Educativo do Colé- gio José Álvaro Vidal para o Ano Letivo a decorrer – “refletir sobre algumas literacias consideradas essenciais para a aprendizagem e conhecimento dos alunos – cultural, artística, ambiental, social, emocional, digital e cien- tífica” – e protagonizaram um primeiro “terri - tório de experiências”, que ganhou vida num armário-ainda-intacto que compunha o cenário da cerimónia e que irá desempenhar um papel central no restante ano escolar. “COSTUREIROS DE SONHOS E PADRINHOS DE UTOPIAS” Acompanhada de perto por diversos Encarregados de Educação do Colégio da CEBI, a cerimónia de Abertura de Ano Letivo procurou refletir sobre uma “imensidão de saberes”, numa necessidade

de “aprofundar competências em áreas priori- tárias como a criatividade, a resolução de problemas e a colaboração”. E está na espe- cificidade de cada um dos agentes educativos e alunos “a medida certa para questionar e reinventar” a Escola. Apesar deste novo formato que se desenhava, o momento de celebração contou, como vem a ser hábito, com performances musicais e artísti- cas conduzidas por alunos da Fundação. Num palco improvisado no Pavilhão Gimnodesportivo da CEBI, soaram as cordas de uma guitarra, a voz afinada de um conjunto de estudantes e as flautas de bisel. Juntaram-se coordenados passos de dança e equilíbrios perfeitos em figuras acrobáticas. “Ser uma Escola mais humana. Mais respeitadora das diferenças. Mais preocupada com os desa- fios do mundo atual” é a preocupação de todos os profissionais da Fundação CEBI. Relembrou - -o António Castanho, Diretor do Colégio José Álvaro Vidal, que, juntamente com a Presi- dente do Conselho de Administração, completa- ram as intervenções da tarde. Ana Maria Lima aproveitou a ocasião para desafiar a Comu - nidade Escolar a ser potenciadora de novas aptidões e conhecimentos: “que estejamos de mãos dadas para que todo o processo educativo se desenvolva, se inspire e se crie de forma conjugada, e que contemple todas as necessi- dades das nossas crianças”. A cerimónia não terminou sem a distinção de mais 100 alunos pelos resultados obti- dos durante o Ano Letivo transato. Exemplo e motivação para todos, os estudantes foram reconhecidos pela presença ou permanência nos Quadros de Mérito, de Valor e de Excelência. A cinco alunos do Ensino Secundário foram, ainda, atribuídas as Bolsas de Mérito Escolar para o Ano Letivo 2019/2020.

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51. º ANIVERSÁRIO RECONHECER “A GRANDEZA DO TRABALHO REALIZADO”

RITA CUNHA MENDES , SECRETÁRIA DE ESTADO DA AÇÃO SOCIAL, PRESIDIU A SESSÃO SOLENE

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Foi com “Energias e Relações para Cuidar” que a Fundação CEBI assinalou o seu 51.º Aniver- sário, numa sessão solene presidida por Rita Cunha Mendes, Secretária de Estado da Ação Social, que contou ainda com a presença de Alberto Mesquita, Presidente da Câmara Munici- pal de Vila Franca de Xira, e de Ana Maria Lima, Presidente do Conselho de Administração da Fundação CEBI. Na cerimónia, que decorreu a 10 de dezembro, foi apresentada por alguns alunos do Colégio José Álvaro Vidal uma performance que pretendeu fazer um paralelismo entre a nossa “casa exterior”, o Planeta Terra, e o nosso interior – este último, também ele, “um Planeta com as suas fontes de energia, recursos naturais, sistemas de proteção e reparação, repleto de cores emocionais, paisagens conhecidas e territórios por explorar”. Ambos de clima inconstante – “chuvas e tempestades, dias de sol e dias nublados. Noites geladas, luas variadas”. As preocupações com a sustentabilidade do planeta ficaram bem expressas na celebração, assim como o facto de que “somos especiais e únicos. O que cada um de nós pode trazer ao mundo, não pode ser trazido por mais ninguém. A nossa vida é a nossa oportunidade”. CEBI DESENVOLVE “UM MAGNIFICO CONTRIBUTO EM TERMOS SOCIAIS” Com o intuito de “dar testemunho público e reconhecer o inegável desempenho da CEBI na prestação de serviços de apoio social, educação e saúde das Comunidades que serve”, Rita Cunha Mendes destacou a “nobreza do trabalho realizado”. A Secretária de Estado reconheceu ainda “o impulso, dedicação e profissionalismo no apoio ao próximo” que diariamente é desenvolvido na CEBI, clarificando que as “Fundações e outras Instituições do setor social e solidário” têm “uma importância estratégica para o Estado”, uma vez que “constituem um pilar fundamental na resposta aos cidadãos, em particular aos mais vulneráveis, para dar resposta a situações de carência e de desigualdade social”. Por seu turno, Ana Maria Lima, Presidente da Conselho de Administração da CEBI, sublinhou que “temos sido, e queremos continuar a ser, um instrumento de redução de desigualdades”. Foi desta forma que caracterizou a atividade da Fundação CEBI. E é com este propósito que, ao longo da sua história “de contributos solidários e cívicos”, a Fundação foi “pro- curando e concretizando soluções, sempre com a preocupação de melhor servir os que dela necessitam”. A Presidente do Conselho de Administração reforçou ainda: “temos consciência de termos contribuído para a criação de uma sociedade mais solidária e inclusiva e de, diariamente, continuarmos a contribuir para esse objetivo”. A força, vontade de aperfeiçoamento e maturidade da Fundação são uma “referência para a cidade de Alverca e, naturalmente, para o concelho de Vila Franca de Xira”. Salientou-o Alberto Mesquita, que na sua intervenção recordou José Álvaro Vidal como um “homem sem limites e com uma grande generosidade”. O Presidente da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira reconheceu “todos os que desenvolvem trabalho diário em prol dos outros”, enaltecendo o “magnífico contributo em termos sociais” que a CEBI dá à Comunidade que serve. PODEMOS VOAR COM A NOSSA IMAGINAÇÃO. INVENTAR COISAS E SONHAR. O sentido de responsabilidade e, acima de tudo, “o empenho e dedicação da equipa de profis - sionais” da Fundação foi ainda reconhecido e reforçado na homenagem prestada a 19 colabo- radores que, durante 2019, completaram 20 anos de serviço na CEBI. O momento foi conduzido pelo Diretor Geral, Honório Vieira. Valores como a igualdade de oportunidades, a inclusão, a dignidade, a defesa da coesão social e o ambiente nortearam 51 anos de atividade continuada. O futuro, esse, é enfren- tado com “a serenidade própria de quem tem a consciência de estar preparado para os novos desafios”. Até porque, cimentados pelos princípios da solidariedade, do humanismo e do desenvolvimento sustentável, aprendemos a voar, mesmo rentes ao chão, estando certos de que “podemos voar com a nossa imaginação. Inventar coisas e sonhar”.

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Paisagens

Com o intuito de criar “espaços protegidos onde possam crescer sentimentos valiosos que necessitam de cuidados especiais”, as atividades que ocorreram no Colégio da CEBI no período natalício estiveram repletas de emoções. Das mais variadas, valiosas e particularmente delicadas. Das que se guardam “num mundo interior”. Dos 2 anos da Creche, ao 4.º ano de esco- laridade, as crianças foram induzidas a explorar, em palco ou em atividades de caráter lúdico, pensamentos e sentimentos que fizessem um “paralelismo entre o lugar onde vivemos, a nossa casa exterior e o nosso interior”. Num “Plic-Ploc” onde “choveram palavras”, as crianças de 2 anos assistiram, junta- mente com as suas famílias, a uma perfor- mance artística dinamizada pelas Educa- doras de Infância dessa faixa etária. O momento pretendeu fomentar o intercâmbio entre a Escola e a família, proporcionar diferentes possibilidades de exploração de sons, palavras e movimentos, e poten- ciar a comunicação. Já as crianças de 3 e 4 anos exploraram “Paisagens Emocionais”. O medo, o choro,

o riso e a alegria, como emoções sempre presentes num crescimento equilibrado, estiveram em destaque nas atividades propostas, que decorreram entre o Bloco Verde e o Pavilhão da Fundação. “Energias e Relações para Cuidar” deu nome à atividade protagonizada pelos alunos de 5 anos do Pré-escolar e pelos estudantes do 1.º ciclo. A temática, apresentada em primeira mão durante a cerimónia comemo- rativa do 51.º Aniversário da CEBI, pre- tendeu novamente revelar e conscienciali- zar para preocupações relacionadas com a sustentabilidade do planeta e com o facto da “Terra ser a nossa Casa Exterior. Só temos uma. Devemos cuidar dela”. Sem se esquecerem que fazem parte “de uma cadeia de Seres Humanos” especiais e únicos, os alunos protagonistas das performances recordaram a importância de ganhar asas, voar mesmo que só movidos pela imagina- ção, “inventar coisas e sonhar”. Encon- traram num origami colorido a confiança para trazer à vida essa oportunidade.

CRE: A INTERGERACIONALIDADE EM DESTAQUE Procurando “Criar Raízes” e envolver os

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DEZEMBRO | INSTITUCIONAL

participantes em mais um momento de par- tilha intergeracional, o Centro de Recur- sos da Ericeira (CRE) da Fundação CEBI assinalou a época natalícia com uma ati- vidade que juntou “miúdos e graúdos”. A partir da peça “À procura do Pinheiro”, a iniciativa procurou transmitir uma mensa- gem ecológica contra o abate selvagem de árvores na época de Natal, realçando os sentimentos de fraternidade que revestem esta Quadra Festiva. Numa “harmonia sustentável com a Mãe Terra”, que nutre “sonhos e projetos cheios de energia para construir o pre- sente e o futuro”, a atividade de Natal decorreu a 17 de dezembro e contou, ainda, com um coro intergeracional, onde se realçou o valor estruturante de ges- tos, ritmos e sonoridades. DES: “A CIDADE DOS VALORES” Uma cidade repleta de valores e de sen- timentos genuínos coube na Casa de Aco- lhimento Residencial da CEBI. Não faltou amor e alegria à história interpretada pelas crianças acolhidas pela Fundação, onde elas próprias foram protagonistas.

Ao momento teatral, juntaram-se canções natalícias que antecederam a chegada do tão esperado Pai Natal. A atividade, que se realizou a 18 de dezembro, contou ainda com uma partici- pação muito especial: colaboradores do Ginásio Still Fit, com clubes em Alverca e no Forte da Casa, juntaram-se à inicia- tiva para proporcionarem um momento de dança a todos os presentes! DAAI: MÚSICA, POESIA E TEATRO Foi com música tradicional portuguesa, momentos de poesia e interpretações tea- trais que o Departamento de Acolhimento e Apoio a Idosos (DAAI) da CEBI viveu a atividade natalícia, que decorreu a 20 de dezembro. O ambiente festivo contou com a presença de Idosos do Lar e do Centro de Dia da CEBI, aos quais se juntaram deze- nas de familiares e amigos que quiseram juntar-se às comemorações.

O Grupo Coral do DAAI, o Grupo de Vozes de Poesia de Alhandra e o Grupo de Cavaqui- nhos da Associação de Reformados, Pensio- nistas e Idosos de Alverca (ARPIA) anima- ram o programa. Emocionais

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Nós, os seres humanos, não dispomos de asas. Contudo,

podemos voar com a nossa imaginação, inventar coisas e

sonhar. O que nos dá asas? O que nos dá confiança para

fazer aquilo que achamos importante fazer? Fazemos parte

de uma longa cadeia de seres humanos. Somos especiais e

únicos. O que cada um de nós pode trazer ao mundo não

pode ser trazido por mais ninguém. A nossa vida é a nossa

oportunidade.

in Energias e Relações para Cuidar

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Fundador José Álvaro Vidal

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