U m p l a n o eticamente questionável para OS ANCIÃOS Um avanço rápido no tempo transportou o Grupo de Teatro da CEBI até 2059. Aos jovens atores da Fundação, orientados pelo Professor Gonçalo Quirino, juntaram-se dezenas de espetadores. Nesse ano, a geração “ millennial ” passou a representar “um transtorno enorme para a sociedade”. Salvar a humanidade e garantir-lhe um futuro passava por uma ideia que, hoje, parece inconcebí- vel. “Matar a população envelhecida”. Um Capitão e um Cientista dominavam o plano. “Eticamente questionável”. Mas, face ao desequilíbrio demográfico e à falta de recursos básicos no planeta, a solução passava por organizar “um festival de música para eliminar Os Anciãos”. Esses, davam o nome à peça, que esteve em exibição no Teatro Estúdio Ildefonso Valério, em Alverca, entre os dias 05 e 07 de abril. Da autoria da performer e dramaturga Deborah Pearson, e tradução de Fran- cisco Frazão, “Os Anciãos” foi também uma peça original escrita para ser representada, em primeira mão, por jovens atores participantes no Festival “PANOS – palcos novos, palavras novas”. O programa, com coordenação de San- dro William Junqueira, soma já doze edições, que visam dar continuidade ao cruzamento do “teatro infantil e juvenil com as novas dramaturgias”. Ana Margarida Santos, Inês Sousa, João Mata, Miguel Henriques, Pedro Gil e Tatiana Teixeira, alunos da Atividade de Enriquecimento Curricular (AEC) de Teatro da CEBI, formaram o elenco do espetáculo, numa produção totalmente construída por profissionais da Fundação. Mais do que a ousadia na participação num programa de âmbito nacional, a proposta artística do Grupo de Teatro pre- tende “acrescentar algo à vida de quem por cá passou, no palco ou na plateia”.
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