Comunicar é uma questão de sobrevivência, tanto no âmbito das pessoas como das organizações, sendo nos dias de hoje um dos mais poderosos instrumentos de apoio à gestão em qualquer área de atividade, não podendo, pois, ser dife- rente na área do terceiro setor onde nos situamos. Um número crescente de organizações da Economia Social em Portugal está cada vez mais consciente da necessidade de profissionalizarem a gestão das suas instituições. A CEBI iniciou esse caminho em 1995, quando a então Associação se transformou em Fundação e criou um conjunto de importantes áreas operacionais. Em 2003 nasce o Gabinete de Comunicação e Imagem. O principal objetivo desse gabinete foi começar a cons- truir eficazmente a “Marca CEBI”, articulando as estra - tégias de divulgação das suas ações e projetos e manter canais de relacionamento estratégico com os seus públicos. A Administração con - cluiu que, face à dimensão e diversidade das atividades atingida pela Fundação, e
regendo-se pelo princí- pio da transparência, era indispensável contratar profis -
sionais com for- mações académicas que comunicassem de forma correta um conjunto de informações asso- ciadas à gestão da instituição para os seus diversos stakeholders - enti- dades públicas, mecenas, comunicação social, bene- ficiários diretos dos seus serviços e público interno. Uma mudança de paradigma foi
necessária: deixar
de olhar para os públicos-
-alvo estritamente como “utentes”, passando para um paradigma de gestão de marca e de relacionamento com “clientes”, para originar uma atuação mais sólida, exigente e com o retorno esperado das ações que se planeiam. A IMPORTÂNCIA DE UMA COMUNICAÇÃO INTEGRADA Uma comunicação estratégica não pressupõe apenas um diálogo produtivo, mas igualmente um planeamento conjunto de canais e produtos de comunicação, quer do ponto de vista interno,
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